Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

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Nelson de Sá

Por duas horas, Biden e Xi conversam sobre 'direitos, comércio e clima'

Para o Global Times, de Pequim, ligação no Ano Novo chinês 'define o tom' para as relações

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Segundo o repórter da Associated Press na Casa Branca, a conversa de Joe Biden com Xi Jinping durou duas horas. À CBS, no domingo, Biden havia dito já ter "passado mais tempo com Xi do que qualquer líder mundial, 24, 25 horas de reuniões privadas".

Na chamada do Wall Street Journal sobre o telefonema, "Biden e Xi têm conversa sobre direitos, comércio e clima". E do New York Times, "Biden pressiona sobre direitos humanos em primeira ligação para Xi".

Na China, a Xinhua destacou que Biden ligou na manhã do Ano Novo no país, desejando "prosperidade e desenvolvimento". Em inglês, a agência ressaltou que Xi defendeu "o restabelecimento de mecanismos de diálogo" entre as duas potências.

Com a imagem acima, o Global Times/Huanqiu, de Pequim, levou à manchete que a conversa "define o tom" para as relações, a partir de agora. No South China Morning Post, de Hong Kong, "Xi e Biden quebram o gelo, mas conseguirão reduzir as tensões?".

TWITTER & MODI

Biden também ligou, dois dias antes, para Narendra Modi, da Índia, e segundo a Casa Branca "observou que um compromisso compartilhado com os valores democráticos é a base para o relacionamento EUA-Índia".

No dia seguinte, na chamada do Financial Times, a plataforma americana "Twitter bloqueia contas após governo indiano exigir". Foram mais de 500, em meio às manifestações dos fazendeiros do país contra Modi.

JAPÃO APOSTA NA CHINA

Na manchete da versão em inglês do financeiro Nikkei, "Dissociação negada: Japan Inc. aposta na China". Refere-se à "decoupling", à saída das empresas japonesas da China, que os EUA vinham cobrando, sob Trump. O jornal toma, como exemplo da ampliação do investimento japonês em produção na China, a Panasonic.

NO LIMBO

Frankfurter Allgemeine Zeitung e Handelsblatt destacam o desalento das empresas alemãs com a nova extensão do "lockdown sem fim", ouvindo de entidades que "não há luz no fim do túnel".

E o WSJ levantou que nos EUA os planos de reabertura de escritórios foram transferidos "para setembro ou depois", com empresas e funcionários "no limbo, do Vale do Silício a Tennessee e Pennsylvania".

MICROSOFT DECLARA GUERRA AO GOOGLE

No blog da gigante de tecnologia, com a foto, o presidente da Microsoft defendeu estender para EUA, Europa "e outros" o projeto australiano que determina a remuneração por notícias pelas plataformas, criticando as ameaças do Google e do Facebook ao país.

No título do alemão Handelsblatt, "Microsoft declara guerra ao Google e ao Facebook".

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