Siga a folha

Correspondente da Folha na Ásia

Guerra das vacinas passa por batalha de estudos preliminares

'Resultados deveriam ser divulgados com cuidado', critica epidemiologista ao WSJ

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

"A situação aqui é ruim o suficiente. Não precisa exagerar." É o correspondente do Washington Post, Terrence McCoy, tentando reagir às mensagens em mídia social nos EUA, com erros sobre o Brasil, inclusive de Eric Feigl-Ding, referência em saúde pública.

McCoy tem chamado especial atenção para os problemas da divulgação de estudos preliminares sobre a variante brasileira.

Por outro lado, o Wall Street Journal destacou um deles, que "sugere limites da vacina chinesa", que "poderia não ser tão efetiva". O "estudo em pequena escala, que ainda precisa ser revisado, levantou que o plasma de oito pessoas vacinadas cinco meses atrás 'falhou em neutralizar eficientemente' a cepa amazônica".

No final do texto, o próprio jornal ouve do epidemiologista Carlos Fortaleza, da Unesp, que "resultados preliminares deveriam ser divulgados com cuidado".

ANGLO-SAXÕES

O mesmo WSJ deu a manchete "Russos montam campanha contra vacinas ocidentais, dizem EUA", destacando a reprodução, na Rússia, de informações veiculadas nos jornais ocidentais sobre efeitos colaterais. E dá o outro lado irônico, do porta-voz do Kremlin:

"Se tratássemos cada publicação negativa contra a Sputnik V como resultado dos serviços [de inteligência] americanos, iríamos enlouquecer, porque é o que vemos todo dia, toda hora, em todos os meios anglo-saxões."

DISPOSTO

Lula concedeu entrevista à edição de domingo do espanhol El País (acima), com a chamada "A política é o meu DNA, só quando eu morrer é que vou parar de fazer isso". No destaque do jornal:

"O ex-presidente brasileiro Lula da Silva não dá o braço a torcer. Depois de superar o coronavírus, o câncer e o cárcere, afirma que, se vencer a batalha judicial contra a inelegibilidade, estaria disposto a concorrer às eleições de 2022 e a enfrentar Bolsonaro."

MAL-ESTAR

Em extensa análise, o Financial Times descreve como "em nenhum lugar a sensação de mal-estar no Brasil é sentida com mais força que no Rio, onde tanto a cidade quanto o estado que compartilha o nome estão enfrentando crise profunda".

Aponta, na verdade, "crises sobrepostas", das dívidas financeiras à criminalidade violenta, culminando com a pandemia.

MAIS E MAIS CONTÊINERES DA CHINA

Destaque de domingo no indiano Economic Times, no japonês Nikkei (com a foto acima, do porto de Xangai) e no chinês Caixin, "Exportações da China atingem o maior pico em décadas".

Segundo o WSJ, o salto chinês de 60,6% no início de 2021, em relação a um ano antes, se deve em parte às "medidas de estímulo nos EUA", que vão crescer agora, com a aprovação de pacote democrata ainda maior.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas