Após a americana Pfizer e a britânica AstraZeneca, no fim de semana foi a americana Moderna que avisou que vai "entregar menos" vacinas do que tinha anunciado à União Europeia, informou o Frankfurter Allgemeine Zeitung.
"O que pode ser feito quanto à escassez de vacinas?", perguntou o jornal alemão na manchete (abaixo), apontando para uma aceleração da produção na própria Alemanha como saída.
Outros países da UE, como Hungria e República Checa, de acordo com o FAZ, não estão esperando mais as três farmacêuticas e "se voltam para o Leste", para a russa Sputnik e a chinesa Sinopharm.
Segundo o russo Argumenty i Fakty, a Hungria recebe o primeiro lote da Sputnik neste mês de fevereiro. Segundo o chinês Global Times/Huanqiu, a Hungria aprovou a Sinopharm na sexta (29), após acompanhar seu uso na vizinha Sérvia, e comprou 5 milhões de doses.
E o ministro da saúde da Alemanha, Jens Spahn, também por FAZ, Handelsblatt e outros, se declarou aberto às vacinas da Rússia e da China. Dele, na tradução da Deutsche Welle, sobre Sputnik e Sinopharm:
"Não importa o país em que a vacina foi desenvolvida se ela é segura e eficaz. Assim, elas podem evidentemente ajudar no combate à pandemia."
VACINA DO BOLSONARO
No argentino Ámbito Financiero, o governo de Alberto Fernández afirmou que já tem "mais de 60 milhões de doses acertadas" e que a "Argentina é país prioritário para a Sputnik".
Pelo Twitter, o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, que está com Covid, relatou telefonema do colega da Rússia, Vladimir Putin, e anunciou 24 milhões de doses da Sputnik para entrega em fevereiro e março.
Jair Bolsonaro agora também quer.
ALARMES NOS EUA
Com a confirmação do primeiro caso da variante brasileira do coronavírus em Minneapolis, no dia 25, por Washington Post e outros, disparou o noticiário nos EUA. Saíram títulos como "Por que os cientistas estão muito preocupados com a variante do Brasil", na NPR.
Mas no sábado (30) WP e outros noticiaram que a variante sul-africana "chegou a Maryland" e o foco já mudou.
DEEPF—INGVALUE NO WSJ
Em manchete do Wall Street Journal no domingo, o hedge fund Melvin Capital "perdeu 53% em janeiro, ferido pelo GameStop".
O jornal de Wall Street, que de início resistiu, agora chama o movimento dos investidores online contra a especulação dos fundos de "Revolução GameStop". Entrevistou o líder Keith Gill, que atende por DeepF--ingValue.
IPO, O RETORNO
O financeiro Caixin noticiou que o presidente do banco central da China, Yi Gang, "sugeriu que o grupo Ant poderá ter permissão para o IPO, afinal, se seguir a estrutura legal".
E o WSJ, com foto da sede do grupo de Jack Ma em Hangzhou (acima), informou que ele passará por "grande reforma" para tanto.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.