Correspondente da Folha na Ásia
Sob pressão, EUA já admitem renúncia de patentes de vacina
OMS decide nesta semana se aceita imunizantes chineses para seu programa voltado a países mais pobres
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Semanas atrás, a agência Reuters ouviu de um diretor da Organização Mundial da Saúde que as chinesas Sinovac e Sinopharm haviam apresentado "eficácia compatível com as exigências da OMS" para o processo de aprovação.
E há dias a mídia chinesa, assim como a americana, aguarda a aceitação pela OMS de ambas —que, sublinha o canal CGTN, apresentaram eficácia de 56,5% e 79,3%, respectivamente. A aprovação deve sair nesta semana.
Segundo o Global Times, a China deve produzir mais de 3 bilhões de doses de vacina contra Covid até o fim do ano.
Paralelamente, seis meses após Índia e África do Sul apresentarem o pedido à Organização Mundial do Comércio, o chefe da Casa Civil e o assessor de Segurança Nacional dos EUA disseram às redes CBS e ABC que vão abrir negociação nesta semana para "superar problemas de propriedade intelectual" e permitir que "todo o mundo seja vacinado".
Na NBC, também no domingo, o senador Bernie Sanders (acima) voltou a defender que o governo americano determine às farmacêuticas que renunciem a esses direitos "quando milhões de vidas estão em jogo ao redor do mundo".
Segundo o Wall Street Journal, Pfizer, J&J e AstraZeneca "escreveram para Joe Biden em março, instando-o a se opor à renúncia" da propriedade intelectual de vacinas. Mas, destacou o jornal na home, "Cresce a pressão para renunciar às patentes".
NO QUINTAL INDIANO
Segundo o Times of India, os países vizinhos e aliados Bangladesh, Nepal e Sri Lanka "começaram a aceitar as vacinas chinesas quando os suprimentos indianos secaram", com a suspensão da exportação dos imunizantes por Nova Déli, em meio à nova onda no país.
CHINA & ALEMANHA, AGORA NAS VACINAS
Em reunião com seu colega Li Keqiang no final da semana, Angela Merkel adiantou que China e Alemanha devem “reconhecer mutuamente as suas vacinas” e conversar sobre produção, noticiou a Bloomberg.
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