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Correspondente da Folha na Ásia

Com eficácia da Pfizer caindo para 39%, Israel adota terceira dose

Para maiores de 60, medida é resposta ao maior contágio em quatro meses, com avanço da delta, segundo jornais do país

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Manchete no site do Yedioth Ahronot e outros, o governo de Israel anunciou uma terceira dose da Pfizer, de "reforço", para maiores de 60 anos, diante do avanço da variante delta no país.

"O Ministério da Saúde informou na semana passada que a eficácia da vacina contra o coronavírus, na prevenção da infecção, viu uma queda impressionante", explicou o jornal de Tel Aviv.

Homem recebe a terceira dose da vacina contra Covid em Israel - AFP

Haaretz e outros já vinham antecipando a decisão, dado o "declínio acentuado na eficácia contra infecção", de 94% para 39%, e até o "declínio ligeiro na prevenção de sintomas graves". A taxa de contágio atingiu nesta semana o patamar mais alto em quatro meses.

A disseminação da delta teria sido causada por uma falha no aeroporto de Tel Aviv, a única entrada para o país hoje, permitindo a admissão de milhares de pessoas sem passar por teste.

A terceira dose em Israel ecoa com atenção por jornais europeus como Süddeutsche Zeitung e Le Monde —e com menos destaque, sublinhando questionamentos, no New York Times.

SOMBRA SOBRE TÓQUIO

Nas manchetes de Yomiuri e outros japoneses, Tóquio enfrenta crescimento "explosivo" das infecções, que alcançaram o recorde pelo terceiro dia seguido. Um porta-voz do Comitê Olímpico Internacional negou relação com os Jogos.

Mas agora deve ser mantido o estado de emergência na cidade, "lançando sombra sobre as Olimpíadas", segundo o Washington Post.

E NO METRÔ DE PEQUIM

Nas manchetes de Guancha, Caixin, Global Times e outros chineses, o surto de Covid iniciado num dos aeroportos de Nanjing já se espalha por sete províncias e 15 cidades chinesas, inclusive Pequim.

São dois casos na capital, destaca o Beijing Ribao, alertando que usaram as linhas 9, 4 e 13 do metrô.

MAIS TERCEIRA DOSE

Em meio ao surto, a revista online SixthTone, de Xangai, e outros noticiam que um novo estudo levantou que uma terceira dose da Coronavac, administrada seis meses ou mais após a segunda, aumenta em pelo menos três vezes a taxa de anticorpos.

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