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Correspondente da Folha na Ásia

'Eu vou lutar', diz Lula à televisão alemã, sobre 2022

Ameaça de 'não entregar o cargo, sem retorno do voto impresso, só mostra que Bolsonaro sabe que vai perder', diz ex-presidente

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Rede pública de TV da Alemanha, a ARD fez uma entrevista de 17 minutos com o ex-presidente Lula, destacando a declaração, em referência à eleição do ano que vem: "Eu vou lutar" (imagem abaixo).

Foi ao responder à pergunta sobre sentir "raiva" ou desejo de "vingança" por não ter podido enfrentar Jair Bolsonaro em 2018 "quando estava na liderança". Lula respondeu que não, "o que aconteceu aconteceu", e que vai "agora lutar". Mais à frente:

"Quando Bolsonaro diz que não quer entregar o cargo, que as eleições de 2022 não vão correr bem sem o retorno ao voto impresso, isso só mostra que ele sabe que vai perder e que depois vai acabar na prisão. Então está tentando falar a mesma bobagem que Donald Trump falava antes da invasão do Capitólio."

A entrevista teve questões como "Você ainda reconhece seu país hoje?" e sobre desmatamento, com respostas de que "é possível reverter" o quadro —e o registro de que o Fundo Amazônia foi criado em seu governo, com apoio de Alemanha e Noruega.

'YES, A JANUARY 6 COULD HAPPEN IN BRAZIL'

Uma semana após soltar nota aos clientes garantindo não haver perigo de "os militares apoiarem Bolsonaro no desafio aos resultados" de 2022, a consultoria de risco Eurasia projetou quadro mais conflituoso no site que mantém, GZero. No texto compartilhado por Ian Bremmer, seu presidente, "Sim, 6 de Janeiro pode acontecer no Brasil":

“A eleição de 2018 já foi violenta. Bolsonaro foi esfaqueado e Lula quase levou um tiro durante uma viagem de campanha. Para 2022, após a votação, o risco de violência é maior se Bolsonaro perder e parte de sua base for às ruas para contestar o resultado."

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