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Descrição de chapéu toda mídia

Escalada militar de Biden, China e Rússia põe NYT apreensivo

Jornal questiona 'provocações' e improvisações do presidente americano, que afetam também aliados do país

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No alto do portal Guancha, de Xangai, citando o ministério chinês da defesa, "Militares chineses e russos organizam patrulha estratégica conjunta" no Mar do Japão. Foi um dia após Joe Biden declarar que agiria militarmente contra a China, por Taiwan.

O voo foi manchete do Times of India ao britânico Financial Times, ressaltando que foram "bombardeiros nucleares" —em ação durante o encontro do grupo Quad em Tóquio, com a presença, entre outros, de Biden e do indiano Narendra Modi.

Nos Estados Unidos, o hegemônico New York Times optou por não destacar e, ao noticiar, usou eufemismos como "atividade de treinamento", não nuclear. "A atividade foi um sinal significativo de que a parceria entre China e Rússia não se enfraqueceu", sublinhou.

Em análises, o jornal questionou o presidente americano por ter "saído do roteiro" ao ameaçar militarmente a China. "Biden deixou aliados dos EUA numa posição complicada, particularmente a Austrália", cujo novo primeiro-ministro indicava retomar relações com Pequim.

Embora seu noticiário da guerra na Ucrânia continue minimizando o avanço da Rússia, o NYT soltou um editorial no final de semana também questionando Biden e a presidente da Câmara por declararem que os EUA buscam a derrota russa com o conflito.

"Uma vitória militar sobre a Rússia, na qual a Ucrânia recupera todo o território, não é um objetivo realista", publicou o jornal, lembrando que "serão os líderes ucranianos que terão de tomar as dolorosas decisões territoriais que qualquer compromisso exigirá".

Ressalta que "é imperativo que as decisões do governo ucraniano sejam baseadas numa avaliação realista de seus meios e de quanta destruição a Ucrânia pode suportar". Quanto a Biden, "o desafio é se livrar da euforia e parar com as provocações".

CHINA SE MOVE

Para o Global Times, de Pequim, novo primeiro-ministro da Austrália, em sua "estreia diplomática no Quad, indica não ter saído da sombra" do antecessor, contrário à China.

Ato contínuo, com o mapa acima e destacando que a "estratégia de contenção dos EUA e da Austrália [contra a China na região] está fadada ao fracasso", o jornal do PC anunciou a turnê estratégica do chanceler Wang Yi para Timor Leste e ilhas do Pacífico Sul.

'CAR WASH' RESSURGE

Após Elon Musk, também a Casa Branca oferece "photo-op" eleitoral com Biden, para Bolsonaro ir à ameaçada Cúpula das Américas.

E o Departamento de Justiça dos EUA acaba de fechar acordo com a mineradora Glencore, divulgando via home page do Wall Street Journal, sobre "investigação de suborno internacional" no Brasil, parte da "Operation Car Wash".

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