Siga a folha

Correspondente da Folha na Ásia

Descrição de chapéu toda mídia

Na Rússia, já se fala em 'terrorismo'; nos EUA, 'carro-bomba'

Cobertura em Moscou busca 'rastro ucraniano'; Kiev, segundo veículos americanos, teme semana 'cruel' em resposta

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

O portal russo Yandex se concentra na investigação do atentado que matou a jornalista Daria Dugina, com a agência Tass despachando que o crime foi premeditado e sob medida, pelo que confirmou a polícia.

O Argumenty i Fakty destacou que as câmeras do estacionamento onde explodiu a bomba foram tiradas de funcionamento. O canal RT, na versão em russo, ouviu parlamentares e outros apontando "sabotagem, terrorismo" (abaixo).

A porta-voz da chancelaria russa, Maria Zakharova, escreveu no Telegram, ecoando por Gazeta.Ru e outros veículos, que, "se o rastro ucraniano for confirmado, então devemos falar sobre a política de terrorismo de estado de Kiev".

A Ucrânia não assumiu, mas americanos como Bloomberg, Wall Street Journal e Fox News já priorizam que "Zelenski avisa sobre escalada russa depois que filha de aliado de Putin foi morta por bomba". Ele diz que será uma semana "cruel".

O New York Times manchetou que o "carro-bomba", como descreve, "injeta incerteza na guerra" e "pode derrubar esforço para manter normalidade" na Rússia. Trata Dugina por "comentarista 'falcão' que se batia contra o Ocidente".

LUFTWAFFE!

O tabloide alemão Bild, de direita nacionalista, atravessou a semana cobrindo e exaltando a "histórica" viagem de seis caças do país para exercícios militares ao lado de Japão e EUA, na Austrália.

"A Luftwaffe quer provar que pode estar em qualquer lugar, mesmo no Pacífico!", escreveu a repórter que segue o grupo, citando Taiwan. "É a maior operação da Luftwaffe desde a Segunda Guerra Mundial!"

DEPENDÊNCIA

O portal Guancha, de Xangai, e depois o jornal Global Times, de Pequim, questionaram o envio dos caças, sublinhando que outros jornais alemães e até o francês Le Monde criticaram a Alemanha —que deveria ser autossuficiente e consciente de sua força militar, sem "fingir ser um gigante". O Guancha chegou a dar manchete, com foto de um dos aviões pintado com as bandeiras alemã, japonesa e americana.

Por outro lado, a agência Reuters informou que a "Dependência alemã da China está crescendo em ritmo tremendo", na economia, referindo-se ao primeiro semestre.

FIM

No domingo, Brian Stelter fez a despedida do programa sobre jornalismo da CNN (acima) e Margaret Sullivan escreveu "Minha última coluna" sobre o tema no Washington Post.

Em meio à politização do noticiário, a crítica de mídia vai sumindo nos EUA, com o fim da função de ombudsman no mesmo WaPo e no NYT —e mais recentemente com a saída do colunista Ben Smith do mesmo NYT para um veículo que promete ser, este sim, "imparcial".

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas