Siga a folha

Correspondente da Folha na Ásia

Descrição de chapéu toda mídia

Para o mercado, protestos na China já ficaram para trás, mostra Bloomberg

'Exagera-se sobre os protestos', diz Sinocism, questionando expressões como 'levante' no noticiário anglo-americano

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Fim do pregão na segunda (28) e a americana Bloomberg já destacava que as "ações chinesas listadas [em Wall Street] subiram" e "desafiam pessimismo nos EUA com otimismo sobre resultados e reabertura" na China. Com isso, "apagaram queda desencadeada por protestos".

Desde o domingo, no South China Morning Post e na Bloomberg, o ex-primeiro-ministro australiano Kevin Rudd, referência sobre China, e o banco americano Goldman Sachs, entre outros, avisavam que a economia chinesa deve deixar a Covid Zero nos primeiros meses de 2023, daí o "otimismo".

Na noite de segunda, a principal newsletter sobre China em Washington, a Sinocism de Bill Bishop, lembrou então, como faz regularmente, linkando veículos anglo-americanos: "Embora tenha havido alegações apressadas usando expressões como 'levante' e 'rebelião', acredito que se exagera sobre os protestos".

Madrugada de terça (29), na manchete asiática da mesma Bloomberg, "Mercados [financeiros] da China se recuperam com apostas de reabertura" —e, na atualização do enunciado, reproduzido acima, já se projeta "o melhor mês em anos". Também "Ações europeias se recuperam à medida que o foco muda para a reabertura da China".

De qualquer maneira, aconselhou a Bloomberg em editorial, "China deveria ouvir os manifestantes" e acelerar, de fato, a reabertura.

DE VOLTA A CHIANG KAI-SHEK

No destaque da CNN para as eleições em Taiwan no fim de semana, a presidente Tsai Ing-wen apostou em "tudo sobre a China" e perdeu.

A atenção se volta agora para a eleição presidencial em maio de 2024 (abaixo, no site da CNBC), com diferentes jornais, inclusive SCMP, de Hong Kong, e Straits Times, de Cingapura, perfilando o maior vitorioso deste ano, o prefeito eleito de Taipé, Chiang Wan-an, como candidato do oposicionista Kuomintang, que defende maior ligação com Pequim. Ele seria bisneto de Chiang Kai-shek, que governou a China de 1928 a 49, no continente, e de 49 a 75, na ilha de Taiwan.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas