Correspondente da Folha na Ásia
Biden ameaça banir TikTok, mas outros três chineses já conquistam os americanos
Temu, de 'brinquedos e bugigangas', é o novo líder em downloads de aplicativos no país, seguido por CapCut e Shein
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O Wall Street Journal noticia que, de forma "similar" a Donald Trump em 2020, Joe Biden agora "ameaça banir o TikTok se os donos chineses não venderem sua participação".
Mas o jornal avisa que a retirada do aplicativo do ar por Biden "pode enfrentar caminho acidentado" na Justiça, lembrando que Trump "acabou fracassando quando o TikTok foi aos tribunais". Pequim, na época, vetou a transferência do algoritmo do TikTok para um novo dono, o que inviabilizaria a venda.
Horas depois, o WSJ entrevistou o CEO do TikTok, Shou Zi Chew, que vai ao Capitólio na semana que vem e adiantou que uma venda forçada "não irá resolver as preocupações de segurança" de Washington como seu próprio plano —de custo bilionário e que envolve pagar à americana Oracle para armazenar os dados no país.
O temor de Washington com o TikTok não se reflete nos consumidores americanos, alertou o Interconnected, influente página no Substack voltada à "interconexão de tecnologia e geopolítica".
Deu como evidência a lista de downloads nos EUA levantada pela consultoria Sensor Tower (acima), mostrando que o TikTok nem é mais o líder na App Store e no Google Play.
Agora está na frente o Temu, que vende "brinquedos e bugigangas", e outros dois concorrentes do TikTok no ranking são o CapCut, editor de vídeo, e a Shein, loja de "fast fashion". Todos chineses.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters