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Correspondente da Folha na Ásia

Descrição de chapéu toda mídia

NYT agora dá Alexandre de Moraes como exemplo para Israel

Jornal cita Hungria, Índia e Polônia como países em que juízes não reagiram à altura aos 'candidatos a autocratas'

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Como outros veículos americanos, o New York Times segue às voltas com o papel do Supremo, mais especificamente, de Alexandre de Moraes, no resgate da democracia ao longo do último ano.

Usando a mesma foto, já havia questionado o ministro antes do segundo turno, por censurar propaganda em mídia social, e agora o apresenta como modelo para a Suprema Corte de Israel. Entre uma e outra, semanas atrás, publicou que o Supremo barrar Bolsonaro não torna o Brasil melhor que os EUA, que não barram Trump.

Na chamada deste domingo, "Em Israel, muito em jogo para a Suprema Corte: o destino da democracia" (acima). No segundo enunciado, "Da Hungria à Índia e ao Brasil, a forma como os juízes responderam aos ataques à sua independência ajudou a decidir se os candidatos a autocratas limitariam tribunais".

Os autocratas venceram na Hungria e estão quase lá na Índia e na Polônia. Mas no Brasil o Supremo reagiu à altura e "alguns saudaram Moraes como o homem que salvou a jovem democracia brasileira", embora outros tenham argumentado que foi "longe demais".

O jornal seguiu discutindo a Justiça brasileira, no caso, o ministro Flávio Dino, sob o título "Brasil nega pedido de extradição dos EUA para suposto espião russo", que era visto em Washington "como candidato numa troca de prisioneiros com a Rússia".

Outros veículos também noticiaram, como a CBS, mas a atenção maior foi do Wall Street Journal", ressaltando que a troca de prisioneiros seria "para libertar repórter do WSJ preso em Moscou", Evan Gershkovich.

"A rejeição é um golpe nas esperanças", escreve o jornal, citando o site brasiliense Metrópoles —segundo o qual "pesou para o não" o caso Allan dos Santos, que segue nos EUA e fazendo ataques ao Supremo, sem extradição apesar da prisão determinada por Moraes.

ADEUS À FORD

O Washington Post voltou à Amazônia para novo relato sobre a Fordlândia, a "utopia" abandonada pela Ford em 1945. O que restava da "cidade perdida na floresta", sem apoio governamental para preservação, "se dissolve no futuro", dando lugar à "Fordlândia real".

O jornal cita "casa em estilo americano" que foi demolida por morador vindo de Minas Gerais e que ergueu outra "em estilo brasileiro". Ele fala, com orgulho: "Aqui é Brasil, e eu sou brasileiro".

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