Siga a folha

Correspondente da Folha na Ásia

Descrição de chapéu toda mídia

Depois da soja, 'EUA acabam de perder a coroa da exportação de milho'

Com impacto 'geopolítico', diz Bloomberg, derrota vem 'após meio século' e se deve à 'guerra comercial com a China'

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Na Bloomberg, fechando o dia 31 na Ásia, fim do ano agrícola, "Os EUA acabam de perder a coroa da exportação de milho" (abaixo), "após mais de meio século". No subtítulo, "O maior país da América Latina despachou mais na temporada de 2023 e está no caminho para fazê-lo novamente na de 2024", a partir deste 1º de setembro.

Citando dados do Departamento de Agricultura, os Estados Unidos responderam por 23% das exportações globais no ano agrícola, "muito abaixo dos 32% do Brasil". Uma derrota que "soa familiar para os fazendeiros americanos", que ao longo da última década perderam para o Brasil na soja e em seguida para a Rússia em trigo.

"É um golpe para um país que há muito tem os alimentos como força geopolítica", diz a Bloomberg, sobre os EUA. Entre os motivos para a perda no milho, além da valorização do dólar, destaca "os efeitos da guerra comercial com a China, grande comprador agrícola" para o qual "o Brasil não traz nada dos problemas políticos" americanos.

A queda já vinha sendo projetada pelo Vaivém das Commodities, por Wall Street Journal e Reuters, esta sublinhando uma lei de 2013 que encorajou os comerciantes de grãos Cargill e Bunge a erguer terminais portuários privados no norte do país, "eliminando gargalos".

Por outro lado, Robin Brooks, economista da associação mundial de bancos, de Washington, citando dados de julho, reconheceu que "é frustrante para muitos que o superávit comercial não esteja levando o Brasil mais rapidamente ao superávit em conta corrente".

Insistiu que "a transformação está acontecendo". Segundo ele, "grande parte do agronegócio que impulsiona as exportações é de propriedade estrangeira, portanto, há grandes pagamentos de dividendos e juros", mas "esse fluxo diminuirá com o tempo".

AGORA, PETRÓLEO

O site especializado Oil Price, que projeta o Brasil como "quarto maior produtor de petróleo", destaca que em julho o país atingiu "recordes na produção de petróleo e gás", citando o pré-sal.

E a Reuters noticia que a "Petrobras convoca chinesas" CNOOC e Sinopec para ampliar colaboração em exploração e produção, tanto no Brasil como no exterior. Sinopec que vem de criar uma nova empresa para "investir, construir e operar refinarias no exterior".

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas