Correspondente da Folha na Ásia
Modi posa com Lula após obter apoio de Xi para Conselho da ONU
Na imprensa indiana, 'Brics defende fortemente inclusão da Índia'; país já se move para negócios com novos membros
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O apoio do Brics à reforma do Conselho de Segurança da ONU, com menção expressa a Índia, África do Sul e Brasil, ecoou mais na primeira. Por Economic Times e outros, inclusive jornais em hindi, "Brics defende fortemente a inclusão da Índia, África do Sul e Brasil no Conselho de Segurança".
Com a aceitação da Índia pela China, negociada pelo Brasil, o chanceler S. Jaishankar compartilhou foto do primeiro-ministro Narendra Modi com Lula (abaixo), mostrando orgulhoso um jornal sul-africano, The Star Pretoria News. Na manchete, sobre o pouso na Lua, "Modi da Índia fora deste mundo". A imagem dos dois se espalhou na cobertura indiana, do canal Wion ao Times of India.
Modi parecia estar à vontade também ao saudar sua conversa "maravilhosa" com o presidente do Irã, Ebrahim Raisi, um dos novos membros do Brics. "Discutimos formas de aprofundar o comércio."
RÚPIA E DIRHAM, NÃO DÓLAR
Na cobertura da Bloomberg, a menos enviesada entre os veículos ocidentais, um dos destaques finais foi que "os principais aliados de Washington no Oriente Médio", Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Egito, "se moveram para mais perto da China".
O texto enfatiza o propósito de redução da dependência do dólar americano no comércio de petróleo —e projeta, citando análise do grupo financeiro europeu ING, "os sauditas fixando preços nas exportações para China e Índia em moedas diferentes do dólar".
No início da cúpula, a Reuters, citando cinco fontes, noticiou que o banco central da Índia começou a "instar os bancos do país a fecharem negócios com os Emirados Árabes Unidos em rupia e dirham", as moedas de ambos.
DESACORDO
Bloomberg, South China Morning Post, Guancha e outros destacaram a reunião bilateral de Modi e Xi na cúpula, quando os dois líderes instruíram suas equipes a "resolver a disputa fronteiriça rapidamente" (abaixo). No dia seguinte, porém, Índia e China já se dividiram sobre qual dos dois pediu a conversa.
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