Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

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Nelson de Sá
Descrição de chapéu toda mídia

FT entrevista Dilma e destaca esforço para 'reduzir dependência do dólar'

Nos EUA, mídia apresenta Brics com foco na expansão do grupo, suposta tentativa de 'derrubar a ordem mundial'

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Na chamada do Financial Times, para entrevista com a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, Dilma Rousseff, "Banco dos Brics se esforça para reduzir dependência do dólar" (abaixo).

Reprodução/Financial Times

O texto abre informando que o NDB deve iniciar empréstimos nas moedas sul-africana e brasileira, além da chinesa, já usada, "como parte de um plano para reduzir a dependência do dólar e promover um sistema financeiro internacional mais multipolar", segundo ela.

Dilma diz que as moedas locais permitem "evitar o risco cambial e as variações nas taxas de juros dos EUA". Na fala destacada pelo FT: "As moedas locais não são alternativas ao dólar. São alternativas a um sistema. Até agora o sistema tem sido unipolar. Vai ser substituído por um sistema mais multipolar".

Ela também deu extensa entrevista ao canal chinês de notícias CGTN (vídeo na íntegra), ainda na sede do banco em Xangai. Entre os destaques, segundo a repórter Li Jingjing, a declaração de que o domínio do dólar é um "privilégio absurdo".

'NEW WORLD ORDER'

Nos Estados Unidos, a apresentação da cúpula enfatizou a possibilidade de expansão no número de integrantes do grupo.

No New York Times, "Clube de nações emergentes Brics debate como deixar outros entrarem", apontando que "interesses conflitantes dos membros podem atrapalhar". No Wall Street Journal, "Nações Brics em desacordo sobre aumentar seu número". No site da Fox News, "Bloco liderado por China e Rússia quer destronar o dólar americano e derrubar a ordem mundial".

Na Bloomberg, "Crescente aliança Brics vai rivalizar com a ordem mundial liderada pelo G7". Usando a expressão "Nova ordem mundial", diz que o grupo "está montando o que pode ser a mais séria tentativa de rivalizar com o G7 desde a sua formação em 2009", com pedidos de adesão de mais de duas dezenas de "nações do Sul Global".

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