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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Depois de família Bolsonaro, Twitter apaga postagens de Silas Malafaia

Rede social tem apagado conteúdo que acredita que pode colocar as pessoas em risco na pandemia

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O Twitter apagou sete postagens do pastor evangélico Silas Malafaia nesta quinta-feira (2). Nos tuítes, Malafaia colocava em questão a eficácia das quarentenas no combate ao novo coronavírus no Brasil e apoiava as críticas que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem feito às medidas restritivas impostas pelos governadores.

Em meio à crise do novo coronavírus, a plataforma atualizou suas políticas e passou a apagar mensagens que possam aumentar o risco de as pessoas se contaminarem.

Uma das postagens de Malafaia continha link para um vídeo chamado "A farsa da quarentena no Brasil", no qual Malafaia parabeniza comerciantes que, contra as recomendações de autoridades sanitárias nacionais e da Organização Mundial de Saúde, continuam a funcionar normalmente durante a pandemia.

“Eu quero bater palma para essa gente pobre, trabalhadora, aguerrida, que está desmoralizando essa quarentena de araque de governadores e prefeitos. Todas as comunidades no Brasil estão abertas", diz ele no vídeo.

"Estão querendo enganar o povo brasileiro. Essa quarentena é uma piada desde que começou. Conheço o diretor do hospital Gaffrée, aqui no Rio. Um cara sensacional, um gestor incrível. Não tem uma pessoa internada em UTI por coronavírus. Não tem uma", completa Malafaia.

No domingo (29), duas postagens de Jair Bolsonaro foram apagadas. Foi a primeira vez que a rede social apagou mensagens do presidente do Brasil.

Antes disso, como mostrou o Painel, a empresa apagou tuítes do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), que utilizavam fora de contexto um vídeo antigo do médico Drauzio Varella sobre a crise do coronavírus.​

Procurado, o Twitter enviou seu posicionamento por meio de uma nota.

"O Twitter anunciou recentemente em todo o mundo a expansão de suas regras para abranger conteúdos que forem eventualmente contra informações de saúde pública orientadas por fontes oficiais e possam colocar as pessoas em maior risco de transmitir COVID-19. O detalhamento da ampliação da nossa abordagem está disponível em nosso blog".

Com Mariana Carneiro e Guilherme Seto

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