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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Em ofício classificado como urgente, Bolsonaro pede dados à PF e prepara contra-ataque a Moro

Delegados creem que presidente atacará gestão do Rio para afastar acusação de que troca teve relação com interesses particulares

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Argumento Jair Bolsonaro enviou nesta segunda-feira (11) um ofício solicitando relatórios de produtividade da Polícia Federal, por estados. O pedido, que saiu do gabinete da Presidência, é inédito. No órgão, a interpretação é que o presidente procura dados para tentar justificar suas investidas contra a PF. Ele é alvo de inquérito do STF, que apura as acusações feitas por Sergio Moro. O depoimento de Alexandre Ramagem, visto como peça de defesa de Bolsonaro, deu sinais de que a linha seria essa.

Inconteste A troca de superintendente na PF do Rio atendeu à vontade de Bolsonaro, fato indiscutível e agora também confirmado por Ramagem. Embora tenha negado que tenha existido pedido expresso, o delegado falou sobre uma suposta preocupação de Bolsonaro com alegada falta de produtividade no Rio.

De novo Quando demitiu o chefe da PF do Rio pela primeira vez, em agosto do ano passado, o presidente também tentou usar a mesma justificativa. Na ocasião, a superintendência local estava em quarto lugar no ranking. Após cinco meses de gestão interina, passou para 22°. A última medição foi em dezembro.​

Defesa A avaliação de delegados é que Bolsonaro vai usar o dado para atacar Moro e a gestão fluminense, na tentativa de afastar a acusação de que tem motivos particulares para a troca. Além disso, acreditam que os relatórios também poderão ser utilizados para justificar possíveis pedidos de novas trocas.

Ops Nessa linha, pode criar novo problema: Carlos Henrique Oliveira, ainda atual chefe do Rio, foi promovido a número dois da hierarquia da polícia. Na interinidade, o comandante era Tácio Muzzi, que agora foi escolhido para assumir a superintendência.


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Com Mariana Carneiro e Guilherme Seto

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