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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Barroso diz que paraquedista no Ministério da Saúde não é culpa do STF e pergunta se militares vão dar golpe para difundir cloroquina

Ministro questiona se foram as decisões da Corte que fizeram o Brasil ter o pior combate à pandemia no mundo

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Faria de novo Em live da associação Livres na segunda (8), o ministro do STF Luís Roberto Barroso defendeu as decisões tomadas pela Corte que incomodaram bolsonaristas.

De quem é a culpa O ministro perguntou se o real foi "a moeda que mais se desvalorizou" no planeta ou se "temos sido o pior país no combate à pandemia no mundo" porque Alexandre de Moraes impediu a nomeação de Ramagem na PF ou porque ele impediu a expulsão de venezuelanos do Brasil.

Do céu Barroso também disse que não é por causa do STF que o país está em seu terceiro ministro da Saúde, Eduardo Pazuello (interino), "que é paraquedista, e não sanitarista ou epidemiologista ou infectologista", e não tem experiência como gestor.

Santo remédio O ministro também diz não ver risco real de um golpe e afirma que as Forças Armadas "não apoiam nem desapoiam" qualquer governo. Ele ainda lista as justificativas dadas para o golpe militar em 1964, como combate à corrupção ou controle da agitação das massas, e diz que agora, com os militares no governo, não fariam sentido. "Eles vão dar o golpe [em nome] de quê? Difundir a cloroquina?", disse.

Ele também criticou os apoiadores do presidente que têm afirmado que o artigo 142 da Constituição coloca as Forças Armadas como um "poder moderador" que pode intervir quando há conflito entre os Poderes. Ele classificou o argumento como "terraplanismo constitucional" e disse que ele passa dos limites do "erro razoável".

Com Mariana Carneiro, Guilherme Seto e Bruno Abbud

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