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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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PF não tem acesso a inquérito e diz à AGU que atua sob demanda de Alexandre de Moraes

Para o governo Bolsonaro, isso mostra que o ministro do STF está na investigação

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Rédeas Uma das principais críticas de integrantes do governo ao inquérito das fake news, que atingiu bolsonaristas no mês passado, é que a Polícia Federal nunca teve acesso à integra dos autos que estão no Supremo, sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes.

Na preparação para o julgamento desta quarta (10), a Advocacia-Geral da União pediu informações à PF, que respondeu que não conduz a investigação. Auxiliares de Jair Bolsonaro querem que a Polícia Federal fique à frente da apuração.

Execução De acordo com relatos, a PF apenas cumpre os mandados autorizados por Moraes, faz relatórios, mas não fez até o momento nenhum pedido de diligência. Em alguns casos, como na busca e apreensão em endereços do ex-procurador-geral Rodrigo Janot, a polícia recebeu um envelope fechado, sem saber do que se tratava.

Detetive Para o governo, isso mostra que o ministro do STF está na investigação, já que também não foi a PGR quem fez as solicitações de busca e apreensão. Augusto Aras, inclusive, foi contra. Os pedidos saíram do gabinete de Moraes, de um magistrado instrutor, como aparece na decisão.

Controle A AGU perguntou ainda no ofício qual é a participação da Polícia Civil de São Paulo no inquérito. A Polícia Federal disse não saber. Segundo relatos, uma delegacia paulista foi chamada para ajudar na apuração.

Sete chaves Procurado, o Supremo afirma que a investigação é sigilosa e, por isso, não pode comentar.

Coro A expectativa é que o julgamento fique restrito à questão da legalidade da portaria de abertura da apuração e não entre em questões da investigação. No início do mês, o Painel mostrou que a maioria dos ministros do STF defende o inquérito.

Com Mariana Carneiro, Guilherme Seto e Bruno Abbud


TIROTEIO

Política genocida de flexibilização da quarentena de Doria. Quantos mais serão vítimas de oportunismo e ignorância?
De Mônica Seixas (PSOL), deputada estadual, sobre a reabertura de comércio e shoppings em São Paulo entre quarta (10) e quinta (11)


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