Siga a folha

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Chapa Covas-MDB em SP envolve articulação de candidatura de Doria para 2022

Na visão de aliados de Doria, construir relação com o MDB desde já ajuda a ganhar vantagem sobre eventuais concorrentes ao posto de alternativa a Jair Bolsonaro

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

A definição do nome do vereador Ricardo Nunes (MDB) como vice na chapa de Bruno Covas (PSDB), que busca a reeleição ao cargo de prefeito de SP, envolve, na expectativa dos tucanos, uma articulação ampla que tem a disputa pela Presidência da República no horizonte. Uma vitória da dupla consolidaria uma aliança que poderá fortalecer a candidatura de João Doria (PSDB) em 2022. O governador almoçou com Covas nesta sexta (11), quando definiram a escolha de Nunes.

O vereador Ricardo Nunes, do PMDB, posa para retrato no Salão Nobre da Câmara Municipal de SP - Alisson Louback-22.jan.2013/Folhapress

Pouco depois, Doria recebeu o deputado Baleia Rossi, presidente nacional do MDB, para celebrarem a união. Rossi deverá ser candidato à presidência da Câmara em 2021 e o apoio do PSDB também é considerado importante. Segundo relatos, o ex-presidente Michel Temer trocou telefonemas com o governador paulista.

Na visão de aliados de Doria, construir relação com o MDB desde já ajuda a ganhar vantagem sobre eventuais concorrentes ao posto de alternativa a Jair Bolsonaro, como Luciano Huck (que já foi sondado por membros do MDB). Além disso, reduz chances de ser alvo de membros da sigla, como Paulo Skaf.

Entre emedebistas, a chapa Covas-Nunes foi vista como um feito de Baleia Rossi (a primeira entre PSDB e MDB na história da cidade, destacou o tucano), mas ponderam que 2022 está muito longe ainda. E que Doria, hoje, patina nas intenções de voto.

Além do MDB, Covas terá o apoio do DEM. Membros do diretório nacional veem a escolha de Nunes como um movimento exclusivamente de Doria olhando 2022. E dizem que a sigla topou ingressar na aliança por razões da política local —o caminho fica aberto para Milton Leite (DEM) angariar votos na zona sul, região em que disputava eleitores com Nunes.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas