Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Marta Suplicy pede desfiliação do Solidariedade após divergência por apoio a Bruno Covas
Ex-senadora decidiu se juntar à campanha do prefeito pela reeleição, ao passo que partido apoiará França
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Após decidir apoiar a campanha à reeleição do prefeito de São Paulo Bruno Covas (PSDB), a ex-prefeita Marta Suplicy solicitou a desfiliação do Solidariedade neste domingo (13).
A decisão da ex-senadora de endossar o projeto do tucano gerou contrariedade no Solidariedade, que apoiará a candidatura de Márcio França (PSB).
Marta enviou um requerimento ao presidente nacional do partido, o deputado Paulinho da Força, e o presidente municipal, Pedro Nepomuceno, requisitando sua saída da sigla.
"Comunico meu requerimento aos senhores, bem como ao juízo eleitoral competente, da minha desfiliação deste partido, em caráter irrevogável e irretratável, por motivos políticos que já se tornaram públicos e amplamente divulgados", escreveu Marta.
Ela tem afirmado que se juntou à campanha de Covas em nome da formação de uma frente ampla em defesa da democracia e contra Jair Bolsonaro (sem partido).
Como mostrou a Folha, Covas convidou Marta para coordenar uma frente suprapartidária que fará parte de sua campanha, organizando sobretudo nomes que não são filiados a partidos e querem a reeleição do prefeito.
Ela também deve buscar construir pontes com representantes da juventude para tentar atrair votos para o tucano.
Marta se filiou ao Solidariedade em abril e foi cogitada como vice na chapa de Covas —o nome escolhido foi, ao fim, o do vereador Ricardo Nunes (MDB). Ela construiu sua carreira política no PT, partido pelo qual foi prefeita de São Paulo, senadora e ministra.
Ela deixou o partido em 2015 após tecer críticas à então presidente Dilma Rousseff. Entre 2016 e 2018 esteve filiada ao MDB.
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