Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Três dias antes do veto, Bolsonaro disse concordar com perdão às igrejas e citou OK de Guedes
Deputado disse que negativa do presidente pegou religiosos de surpresa
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Insatisfeito com o veto de Jair Bolsonaro a projeto de lei que perdoava dívidas de instituições religiosas com o fisco, o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) afirma que três dias antes o presidente disse a ele ser favorável à proposta. Segundo o parlamentar, às 8h30 de quinta-feira (10), no Rio, Bolsonaro contou que havia acordado Paulo Guedes às 5h da manhã pedindo informações, e que o ministro havia consentido com o projeto que interessa às igrejas.
“Fomos surpreendidos com a decisão de domingo. Esse veto é de uma infantilidade jurídica… Desde quando instituição religiosa tem fins lucrativos?”, questiona Sóstenes, que é ligado ao pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus. O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, estava na conversa.
Segundo Sóstenes, nem André Mendonça (Justiça) nem José Levi do Amaral (Advocacia-Geral da União) viram ilegalidade na proposta.
Segundo relatos ao Painel, Guedes advogou pelo veto por uma tecnicalidade jurídica, não pelo custo econômico da proposta. O ministro da Economia argumentou que a reforma da Previdência criou uma trava para a concessão de benefícios, só permitida quando definida fonte de receita alternativa. Bolsonaro disse nas redes que pretende se retratar com religiosos por meio de uma PEC.
Tiroteio
Bolsonaro será lembrado pela preocupação em promover o acesso a armas em detrimento do acesso ao arroz
De Paulo Teixeira (PT-SP), deputado federal, comparando projetos para facilitar o acesso a armamentos e as medidas contra a alta dos alimentos
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters