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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Partidos têm histórico de impunidade em casos como o do senador com dinheiro na cueca

Se seguir os conselhos que tem recebido, de pedir licença por conta própria, Chico Rodrigues pode evitar que seu afastamento seja julgado pelo plenário do Supremo

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Do mensalão à Lava Jato, envolvidos em escândalos de corrupção de grande repercussão não receberam punições de seus partidos. A lista inclui Delcídio do Amaral (PT), José Roberto Arruda (DEM), Geddel Vieira Lima (MDB), Aécio Neves (PSDB), Eduardo Cunha (MDB), Sérgio Cabral (MDB), e outros. As legendas se dedicaram a esfriar as crises. É o caso, agora, de Chico Rodrigues (RR), pego com dinheiro entre as nádegas. O DEM diz que ainda vai avaliar quais medidas tomar.

O senador Chico Rodrigues (DEM-RR) - Waldemir Barreto/Agência Senado

Em 2005, um assessor do deputado José Guimarães (PT-CE) foi pego com US$ 100 mil dentro da cueca e R$ 209 mil em duas sacolas, no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Mais recentemente, Rodrigo Rocha Loures (MDB), ex-assessor de Michel Temer, foi filmado correndo com R$ 500 mil numa mala.

Alguns dos personagens pediram desfiliação de seus partidos, mas por decisão própria, como Delcídio, Arruda, Geddel (condenado no caso do bunker de R$ 51 milhões), Rocha Loures e Cabral, este último condenado 14 vezes pela Lava Jato do Rio.

Nem Flordelis dos Santos Souza (RJ), acusada de ser mandante do assassinato do marido, foi excluída pelo PSD. Por enquanto ela está afastada.

Aqueles que descumpriram ordens de dirigentes, por outro lado, entraram na mira. Como em 2003, quando o PT mandou embora Heloísa Helena (AL), Babá (PA), Luciana Genro (RS) e João Fontes (SE), acusados de desobedecer orientações da legenda. No ano passado, o PDT ameaçou excluir Tabata Amaral (SP) por ter votado a favor da reforma da Previdência.

Se seguir os conselhos que tem recebido, de pedir licença por conta própria, Chico Rodrigues pode evitar que seu afastamento seja julgado pelo plenário do Supremo. O ministro Luís Roberto Barroso avalia tirar o caso da agenda da corte, justificando não haver mais motivo.


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