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Editado por Guilherme Seto (interino), espaço traz notícias e bastidores da política. Com Catarina Scortecci e Danielle Brant

Descrição de chapéu Eleições 2020

Desistir por Boulos seria dar cavalo de pau com transatlântico que poderia afundar, diz vice de Tatto

Deputado Carlos Zarattini (PT) afirma que não é certo que votos petistas iriam para o PSOL

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Vice na chapa do petista Jilmar Tatto, o deputado federal Carlos Zarattini (PT) diz que eles têm expectativa de crescer até o dia do primeiro turno da eleição municipal, no domingo (15), e que não irão abrir mão da candidatura para ajudar Guilherme Boulos (PSOL), como deles é cobrado de parte da esquerda.

O movimento para que o PT desista da candidatura voltou a ser repercutido na segunda-feira (9), quando Boulos apareceu numericamente à frente de Celso Russomanno (Republicanos) em pesquisa Ibope, ainda que empatados dentro da margem de erro.

Zarattini explica, por outro lado, que não é certo que os votos de Tatto migrariam para o candidato do PSOL. Além disso, destaca outros fatores, como o grande número de indecisos, o apoio que têm recebido nas ruas e as chapas de vereadores, como motivos para que a chapa seja mantida até o fim do período eleitoral.

"Isso poderia ser discutido se a gente tivesse certeza de que os votos iriam para o Boulos. Mas não existe nem essa certeza. O próprio Datafolha mostra que a segunda opção de voto do eleitor do Tatto não necessariamente é o Boulos. Por que a gente faria isso?", diz.

Pesquisa Datafolha divulgada na sexta-feira (6) mostrou que entre os eleitores que a segunda opção de voto dos que dizem que escolherão Tatto é Bruno Covas (PSDB), com 27%, seguido de Boulos (25%) e Márcio França (19%).

"Tanto é que nem o próprio Boulos nos procurou para falar isso. Ele faz a mesma análise que a gente, na minha visão. A de que voto não vai necessariamente para ele. A expectativa de tirar a campanha não existe", completa.

O deputado federal Carlos Zarattini (PT) - Silvia Costanti-15.ago.2012/Valor

"A solução política parece fácil, teoricamente, mas a solução eleitoral nem sequer é garantida", pontua Zarattini. "Sem falar que temos cerca de 70 candidatos para vereador. O que falaríamos para eles? Seria dar cavalo de pau em um transatlântico que você pode levá-lo a afundar. Não tem essa expectativa".

A campanha petista fará uma grande concentração no centro de São Paulo na sexta-feira (13), além de intensificar a divulgação nos bairros nos últimos dias de campanha.

"A pesquisa Ibope mostra que 30% estão indecisos na espontânea, é um número muito alto. Pode haver mudança.Por onde a gente passa, em carreatas, a gente vê nível muito grande de apoio ao PT e rejeição muito baixa. Cara xingando, fazendo arminha, é muito pequeno. Deixa para a gente a impressão de que existe espaço para mudança no eleitorado", completa.

Nas peças eleitorais, tratarão cada vez mais da questão do desemprego, que, segundo levantaram, é um tema que tem afligido especialmente os trabalhadores nos últimos tempos.

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