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Editado por Guilherme Seto (interino), espaço traz notícias e bastidores da política. Com Danielle Brant

14 dos 21 deputados que fazem parte do Conselho de Ética votaram a favor da prisão de Daniel Silveira

Órgão decidirá nos próximos meses qual será punição ao deputado, que pode ser suspensão ou cassação

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Entre os membros do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, que vão deliberar sobre a punição ao deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), seu tom contido e o discurso arrependido na sessão desta sexta-feira (19) só geraram mais antipatia.

Por 364 a 130, a Câmara confirmou a decisão do STF e manteve a prisão de Silveira.

Dos 21 integrantes do colegiado, 14 votaram pela prisão, 4 foram contra e 2 não votaram. Há ainda uma vaga não preenchida do PT, voto certo pela perda de mandato de Silveira.

Um dos que não votaram, Célio Moura, em licença médica, também é do PT, o que torna o cenário ainda mais desfavorável para o deputado.

Eduardo Costa (PTB-PA), Fabio Schiochet (PSL-SC), Hugo Leal (PSD-RJ) e Tiago Mitraud (Novo-MG) votaram pela soltura de Silveira.

O conselho retomará suas atividades na terça-feira (23), e, segundo previsão de seu presidente, deputado Juscelino Filho (DEM-MA), votará um relatório em até 60 dias. Caso decidam, a partir de maioria simples, por um pedido de cassação do mandato do deputado, o plenário da Câmara terá que fazer votação sobre o tema.

Apesar do bom-mocismo em suas falas, Silveira tem um histórico de discursos belicosos em plenário. Em novembro de 2019, disse que os ministros do STF não tinham coragem, decência, nem conhecimento técnico.

Conhecido por ter quebrado uma placa com o nome da vereadora assassinada Marielle Franco, Silveira mostrou-se sem arrependimentos em um de seus primeiros pronunciamentos após eleito. "Quebrei a placa da Marielle uma vez e quebraria mais 30, se necessário", disse.

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