Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Em sessão na Câmara, Daniel Silveira se contradiz sobre acusações e prisão
Parlamentar disse que nunca atacou colegas e nunca foi preso, mas histórico mostra o contrário
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O discurso arrependido do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) na sessão da Câmara desta sexta-feira (19) não surtiu o efeito almejado e teve as contradições como ponto fraco.
Ele disse que nunca atacou deputados de maneira “personalista”, mas já chamou o parlamentar Felipe Rigoni (PSB-ES), deficiente visual, de “cego moral”. Afirmou que nunca pediu o fechamento do STF, mas tem pedido a destituição dos ministros.
Disse ainda que nunca foi preso por crime, mas passou 26 dias na cadeia e 54 detido por questões disciplinares quando PM.
Entre os membros do Conselho de Ética, que devem decidir pela cassação do parlamentar, o discurso só gerou mais antipatia.
Dos 21 integrantes do colegiado, 14 votaram pela prisão, 4 foram contra e 2 não votaram. Há ainda uma vaga não preenchida do PT, voto certo pela perda de mandato de Silveira.
“Estamos chocados com a falsidade. É o verdadeiro fascista. Todo mundo está impressionado com a capacidade de fazer teatro. Ele se transforma, atitude de psicopata”, diz Paulo Guedes (PT-MG).
“A gente fica até constrangido de conviver com ele. Vou pedir a cassação”, diz Mauro Lopes (MDB-MG). Ambos são membros do Conselho de Ética.
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