Editado por Guilherme Seto (interino), espaço traz notícias e bastidores da política. Com Catarina Scortecci e Danielle Brant
Ministros do STF reclamam de silêncio de Fux sobre revelações de tuíte de general Villas Bôas
Magistrados avaliam que caberia ao presidente da corte condenar mensagem de militar
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Ministros do STF criticaram o silêncio do presidente do tribunal, Luiz Fux, sobre as revelações de que a cúpula do Exército, comandada então por Eduardo Villas Bôas, ariculou tuíte de alerta ao Supremo antes do julgamento que negou pedido de habeas corpus a favor de Lula em 2018.
Nascido em Cruz Alta (RS) em 7 de novembro de 1951, Eduardo Dias da Costa Villas Bôas entrou no Exército ainda nos primeiros anos da ditadura, em 1967. Graduou-se na Aman (Academia Militar das Agulhas Negras), onde foi instrutor e comandante do curso de infantaria. Antes de comandar o Exército, chefiou o Coter (Comando de Operações Terrestres). Morou na China, onde foi adido militar da Embaixada brasileira.. Folhapress/Alan Marques
Nomeado pela então presidente Dilma Rousseff, o general Eduardo Villas Bôas se tornou Comandante do Exército Brasileiro em 2015. Na foto, eles aparecem ao lado do ainda vice, Michel Temer, durante solenidade onde receberam os cumprimentos de oficiais-generais no Clube do Exército. Agência Brasil/Antonio Cruz - 16.dez.2015
Villas Bôas sucedeu Enzo Peri no comando do Exército. Na imagem, o general passa em revista a tropa que foi para o Haiti, durante cerimônia na Praça dos Três Poderes. Agência Brasil/Fabio Rodrigues Pozzebom
Em abril de 2015, o general disse que o Exército era uma instituição que continuava democrática e apartidária". Dois anos depois, se converteu em um ativo ator político com posições públicas sobre assuntos afetos a outros Poderes, como o Judiciário. Agência Brasil/Tomaz Silva
Dessa forma, Villas Bôas foi o responsável por reintroduzir a prática, frequente até a década de 80, de militares tomarem partido em disputas políticas e opinarem sobre os destinos do país. Agência Brasil/Marcelo Camargo - 5.jul.2017
O general, alçado ao comando do Exército por Dilma, evitava críticas às gestões petistas. No entanto, em raras entrevistas, o general disparava contra ONGs, a política de demarcação de terras indígenas e os problemas logísticos da Amazônia. Após o impeachment de Dilma, foi manido no posto pelo sucessor, Michel Temer. AFP/Evaristo Sá - 19.abr.2018
Ás vésperas do julgamento do ex-presidente Lula, em abril de 2018, usou o Twitter para falar às instituições e ao povo sobre quem realmente está pensando no bem do país e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais? Dias depois, o Supremo rejeitou o habeas corpus do ex-presidente, que acabou preso. Folhapress/Pedro Ladeira
Assim que saiu do Comando do Exército, em janeiro de 2019, Villas Boas migrou para a assessoria especial do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) no governo de Jair Bolsonaro, que demonstrou gratidão em relação ao general . Reuters/Ueslei Marcelino
Em janeiro de 2019, o recém-eleito presidente Jair Bolsonaro (PSL) declarou, durante uma posse no Ministério da Defesa: General Villas Bôas, o que já conversamos morrerá entre nós. O senhor é um dos responsáveis por eu estar aqui. Folhapress/Pedro Ladeira - 11.jan.2019
No Natal de 2016, começou a sentir os primeiros sinais de fraqueza muscular que antecipavam uma doença degenerativa incurável. PR/Beto Barata
Eduardo Villas Bôas é cumprimentado por seu sucessor no comando do Exército, Edson Leal Pujol, durante sessão em que foi homenageado no Senado Federal. Limitações físicas por conta da doença degenerativa são cada vez mais evidentes. Agência Brasil/Fabio Rodrigues Pozzebom - 12.ago.2019
O ministro Edson Fachin condenou nesta segunda (15) a articulação e disse que a corte não pode ser pressionada. Nem ele, porém, passou ileso de críticas. Colegas do relator avaliam que ele deveria ter condenado a mensagem há três anos, quando ela foi publicada.
Lula é carregado nos ombros por militantes atá a porta do Sindicato dos Metalúrgicos em São Bernardo do Campo, grande São Paulo, após discurso; com a soltura de Lula, o STF enfrentará sob menos pressão o próximo julgamento relacionado ao petista, que poderá recolocá-lo momentaneamente no jogo eleitoral. Reuters /Amanda Perobelli - 9.nov.2019
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acena para apoiadores durante ato em São Bernardo do Campo, um dia após ser libertado da prisão . AFP/Nelson Almeida - 9.nov.2019
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acena para apoiadores durante ato em São Bernardo do Campo, um dia após ser libertado da prisão . Reuters /Ueslei Marcelino - 9.nov.2019
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva agita uma bandeira brasileira enquanto é carregado pela multidão de apoiadores em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos em São Bernardo do Campo, região da grande São Paulo. AFP/Nelson Almeida - 9.nov.2019
Lula é carregado nos ombros por militantes atá a porta do Sindicato dos Metalúrgicos em São Bernardo do Campo, grande São Paulo, após discurso um dia depois de ter sido solto; Lula foi solto nesta sexta-feira (8) por causa da decisão do Supremo que reverteu a jurisprudência vigente desde 2016 e barrou a prisão de réus logo após a condenação em segunda instância. Reuters /Nacho Doce - 9.nov.2019
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acena para apoiadores durante ato em São Bernardo do Campo, um dia após ser libertado da prisão; nas próximas semanas, a Segunda Turma do STF deverá julgar um habeas corpus no qual a defesa de Lula sustenta que Moro atuou sem a imparcialidade necessária no processo do tríplex de Guarujá (SP). Reuters /Ueslei Marcelino - 9.nov.2019
O ex-presidente Lula é carregado por militantes no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo; com a soltura de Lula, o STF enfrentará sob menos pressão o próximo julgamento relacionado ao petista, que poderá recolocá-lo momentaneamente no jogo eleitoral. Folhapress/Marcelo Chello - 9.nov.2019
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se emociona durante manifestação em frente ao edifício do sindicato dos metalúrgicos em São Bernardo do Campo, região da grande São Paulo. AFP/Miguel Schincariol - 9.nov.2019
Rosângela da Silva, namorada do ex-presidente Lula (e com quem pretende se casar), acompanha discurso em São Bernardo do Campo, região da grande São Paulo. Reuters /Ueslei Marcelino - 9.nov.2019
O ex-presidente Lula discursa em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo; Lula discursou diante da sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, onde em abril de 2018, fez seu último discurso antes de se entregar a policiais federais e ser levado à prisão em Curitiba, onde passou 580 dias . Folhapress/Marcelo Chello - 9.nov.2019
O ex-presidente Lula discursa em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo; ao retornar neste sábado (9) ao reduto de origem do PT, Lula atacou a Lava Jato e o ex-juiz Sergio Moro, a política econômica do governo federal e se referiu à gestão do presidente Jair Bolsonaro (PSL) como de milicianos. Folhapress/Marcelo Chello - 9.nov.2019
O ex-presidente Lula chega ao Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo; Lula discursou diante da sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, onde, em abril de 2018, fez seu último discurso antes de se entregar a policiais federais e ser levado à prisão em Curitiba, onde passou 580 dias. Folhapress/Marcelo Chello - 9.nov.2019
Militantes inflam boneco do ex-presidente Lula enquanto aguardam sua chegada em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos em São Bernardo do Campo, grande São Paulo. Folhapress/Eduardo Knapp - 9.nov.2019
Militantes aguardam chegada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos em São Bernardo do Campo, grande São Paulo. Folhapress/Eduardo Knapp - 9.nov.2019
Militantes aguardam a chegada do ex-presidente Lula no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Folhapress/Marcelo Chello - 9.nov.2019
Militantes aguardam a chegada do ex-presidente Lula no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Folhapress/Marcelo Chello - 9.nov.2019
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com sua filha Lurian, após deixar a sede da Polícia Federal em Curitiba; Lula foi solto nesta sexta-feira (8) por causa da decisão do Supremo que reverteu a jurisprudência vigente desde 2016 e barrou a prisão de réus logo após a condenação em segunda instância. Folhapress/Eduardo Anizelli - 8.nov.2019
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, discursa após deixar a sede da Polícia Federal em Curitiba; nas próximas semanas, a Segunda Turma do STF deverá julgar um habeas corpus no qual a defesa de Lula sustenta que Moro atuou sem a imparcialidade necessária no processo do tríplex de Guarujá (SP). Folhapress/Eduardo Anizelli - 8.nov.2019
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixa a sede da Polícia Federal em Curitiba seguido por apoiadores; com Lula fora da prisão, o ambiente pode se tornar mais favorável para que o tribunal declare a suspeição de Sergio Moro como juiz federal da Lava Jato. Folhapress/Eduardo Anizelli - 8.nov.2019
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixa a sede da Polícia Federal em Curitiba seguido por apoiadores; com a soltura de Lula, o STF enfrentará sob menos pressão o próximo julgamento relacionado ao petista, que poderá recolocá-lo momentaneamente no jogo eleitoral. Folhapress/Eduardo Anizelli - 8.nov.2019
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