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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Presidente do DEM diz lamentar que aliado tenha aceitado convite para ministério e afirma que se manterá distante do governo

ACM Neto tentou dissuadir João Roma de aceitar comandar a pasta da Cidadania

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O presidente do DEM, ACM Neto, afirmou considerar "lamentável" que o deputado João Roma (Republicanos-BA) tenha topado chefiar o Ministério da Cidadania e diz que "se manter distante do governo federal é o caminho certo".

"Considero lamentável a aceitação, pelo deputado João Roma, do convite do Palácio do Planalto para assumir o Ministério da Cidadania. A decisão me surpreende porque desconsidera a relação política e a amizade pessoal que construímos ao longo de toda a vida", disse Neto em nota.

O ex-prefeito de Salvador ainda critica o Palácio do Planalto. Na tentativa de evitar a nomeação de Roma, o dirigente do DEM avisou ao presidente Jair Bolsonaro que preferia que o aliado não fosse nomeado.

"Se a intenção do Palácio do Planalto é me intimidar, limitar a expressão das minhas opiniões ou reduzir as minhas críticas, serviu antes para reforçar a minha certeza de que me manter distante do governo federal é o caminho certo a ser trilhado, pelo bem do Brasil", conclui Neto. ​​​

Nesta sexta (12), o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), atacou Neto. Em mensagem nas redes sociais, o deputado do DEM afirmou que "ACM Neto mostrou seu caráter", em uma tentativa de ligar o presidente do partido ao governo Bolsonaro.

Neto e Maia estão em crise desde a eleição para a Câmara dos Deputados, quando o DEM deixou de apoiar Baleia Rossi (MDB-SP), candidato apoiado pelo ex-presidente da Casa e advsersário de Arthur Lira (PP-AL), aliado do Palácio do Planalto. O deputado do DEM considerou a atitude do ex-prefeito de Salvador uma traição e afirmou que sairá do partido.

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