Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
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Após Gilmar Mendes questionar em tom exaltado, nesta terça-feira (23), quem teria coragem de comprar um carro usado de Sergio Moro, o Painel ouviu do delegado federal que adquiriu uma esteira ergométrica usada do ex-ministro da Justiça: “Eu comprei [a esteira]. E compraria um carro também”.
Fabiano Bordignon, escolhido por Moro para comandar o Depen, comprou a esteira do então chefe por meio de anúncio em um grupo de WhatsApp de sua equipe, logo após o ex-juiz da Lava Jato pedir demissão do governo Jair Bolsonaro.
Na sessão da 2ª Turma do Supremo desta terça-feira (23), que retomou o julgamento da suspeição do ex-juiz da Lava Jato, Mendes rebatia o voto do ministro Kassio Nunes, que votou a favor de Moro.
"Algum dos senhores aqui compraria um carro do Moro? Algum dos senhores hoje seria capaz de comprar um carro do Dallagnol? São pessoas de confiança?”, perguntou Mendes.
A expressão tem origem na campanha presidencial norte-americana de 1968, quando os adversários de Richard Nixon mandaram imprimir milhões de cartazes com o rosto do republicano e a frase: "Você compraria o carro usado deste homem?”.
Assim como Moro, o delegado deixou o cargo no Depen à época da demissão do então chefe e voltou para a delegacia da PF em Foz do Iguaçu (PR).
O vazamento das mensagens expôs a proximidade entre Moro e a força-tarefa e pôs em dúvida sua imparcialidade como juiz na condução dos processos da Lava Jato.
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