Arthur Lira (PP-AL) pediu a Gilmar Mendes, do STF, a suspensão das ações de improbidade administrativa contra ele em andamento na Justiça Federal em Curitiba.
A defesa do presidente da Câmara argumenta que as ações versam sobre o mesmo tema da denúncia arquivada pela 2ª Turma do STF no início do mês.
Ele e outros políticos do PP eram acusados de receber vantagens indevidas da Queiroz Galvão e UTC Engenharia para favorecê-las na Petrobras. As suspeitas tinham como base os relatos do doleiro Alberto Youssef e de dirigentes das empreiteiras que fizeram acordo de colaboração premiada.
No caso, Edson Fachin, relator, defendeu aceitar a denúncia, mas perdeu. O voto de Mendes foi o vencedor e, por isso, virou o redator do acórdão do arquivamento. A defesa de Lira usa esse fato para justificar ter feito o pedido diretamente ao ministro.
Os advogados de Lira afirmam que “não pairam dúvidas” de que a manutenção das ações de improbidade em Curitiba afrontam a decisão do STF que arquivou a investigação criminal contra o presidente da Câmara uma vez que elas têm os mesmos fatos e pessoas como alvo.
Além das ações de improbidades, o deputado pede a suspensão de “todas as demais ações conexas” aos casos em andamento em Curitiba.
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