Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
MPF dá a entender que Goiás vai adotar cloroquina, mas secretário estadual nega
Segundo Ministério Público, Ronaldo Caiado (DEM) teria se compremetido em reunião a revisar protocolo para Covid-19
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Após reunião com representantes do governo de Goiás na quinta (4), o MPF no estado publicou uma nota em que diz que a gestão Ronaldo Caiado (DEM) se comprometeu a revisar seus protocolos de atendimento para Covid-19.
Como o MPF-GO tem divulgado nos últimos dias nota técnica que defende cloroquina, médicos que defendem esses remédios sem eficácia passaram a comemorar a suposta adoção do “tratamento precoce” em Goiás.
A secretaria de Saúde nega enfaticamente, no entanto. “Em nenhum momento foi falado de atualização incluindo uso de medicamento que não tem nenhum tipo de validação científica e que tem contraindicação pela Sociedade Brasileira de Infectologia”, diz Ismael Alexandrino, titular da pasta.
Ronaldo Caiado (DEM-GO) diz que o uso de medicamentos sem eficácia tem aumentado o número de pacientes que chegam com rins e fígado comprometidos, além de arritmia cardíaca.
O governador rebateu a ideia do procurador Ailton Benedito.
“É melhor sugerir o uso de chá de raiz de fedegoso. Tem o mesmo efeito no combate à Covid-19 –nenhum–, mas pelo menos não causa esses efeitos colaterais graves”, ironizou.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters