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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Tropa governista na CPI vai pedir apuração total sobre vacinas, mas tática é vista como arriscada

Marcos Rogério (DEM) diz que o governo pede investigação; políticos experientes veem risco de desgaste para Bolsonaro

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Em meio à crise que se instaurou por causa das denúncias dos irmãos Miranda, a tropa de choque do governo Jair Bolsonaro na CPI da Covid já rascunhou a estratégia.

Vai usar requerimentos e discursos para defender investigações da contratação da vacina, sob argumento, nos bastidores, de que nada será encontrado. A avaliação é a de que os possíveis "rolos", como têm sido chamados os problemas de Ricardo Barros (PP-PR) no Ministério da Saúde, não vão resvalar no presidente.

A conta dos governistas, porém, é arriscada, na avaliação de políticos experientes, ainda que o presidente não tenha relação direta com um suposto desvio. Primeiro, porque há acusação de que Bolsonaro não teria feito nada mesmo sabendo de suposta roubalheira no seu governo.

Segundo, porque Barros é líder do governo, parte do centrão, que foi abraçado desde o início na prática e no discurso por Bolsonaro.

Terceiro, a apuração pode expandir e chegar a outros assuntos, hoje não sabidos, o que pode desgastar ainda mais o governo.

"O governo quer que investigue", diz ao Painel o senador Marcos Rogério (DEM-RO). O governista pediu em requerimentos protocolados na CPI nesta segunda-feira (28) compartilhamento de dados da comissão com a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a Controladoria-Geral da União.

O senador Marcos Rogério (DEM-RO) durante sessão da CPI da Covid - Pedro França - 6.mai.21/Agência Senado

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