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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Febraban confirma ao MPF atuação de presidente da Caixa para evitar adesão a manifesto sobre 7 de setembro

Procuradoria no DF investiga se Pedro Duarte Guimarães se valeu do cargo para ameaçar entidade

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A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) respondeu ao MPF e confirmou que, por meio de “contatos informais”, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, ameaçou retirar o banco público da entidade em caso de assinatura do manifesto da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

O documento em questão, preparado antes dos atos de 7 de setembro, abordava a preocupação com o aumento da tensão entre os Poderes.

Como mostrou o Painel, a Procuradoria da República no Distrito Federal investiga se Guimarães utilizou seu cargo para pressionar indevidamente empresários e lideranças da Fiesp e da Febraban contra o manifesto.

“O presidente da Caixa Econômica Federal, em contatos informais, antecipou a posição contrária da Instituição Financeira à adesão ao manifesto pela Febraban e informou que, caso ocorresse, haveria a desfiliação da Caixa”, diz trecho da resposta enviada ao MPF.

Na resposta, a entidade anexou uma série de troca de e-mails sobre a assinatura do manifesto.

A documentação mostra que Guimarães, em 1 de setembro, chegou a solicitar ao presidente do Conselho Diretor da Febraban uma reunião presencial do colegiado para uma “nova deliberação sobre a adesão da entidade ao manifesto”.

O presidente do banco público argumentou na mensagem que “por exigência fundada no interesse social” e “de modo a evitar exposição negativa de mídia” seria necessária a realização do encontro presencial. O pedido foi negado um dia depois.

O presidente da Caixa, Pedro Duarte Guimaraes, indicado por Paulo Guedes no governo de Jair Bolsonaro - REUTERS/Adriano Machado

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