Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Comissão de ética do Novo suspende vereadoras que se acusam de agressão na Câmara de SP
Cris Monteiro e Janaína Lima registraram boletins de ocorrência nesta quinta-feira (11)
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A comissão de ética do Novo decidiu suspender liminarmente as filiações das vereadoras Cris Monteiro e Janaína Lima, que, como mostrou o Painel, acusam-se de troca de agressões no banheiro da Câmara Municipal de SP nesta quarta-feira (10).
O diretório paulistano do Novo apresentou o pedido de suspensão, que foi aceito pela comissão. Luis Bucciarelli, presidente do diretório, diz que a solicitação foi feita devido à gravidade dos fatos e à repercussão que tiveram.
"O partido não corrobora nenhum ato de violência. Outras providências poderão ser adotadas após o esclarecimento dos fatos, dentro das instâncias partidárias adequadas", diz nota do Novo, que afirma que a suspensão durará pelo período de apuração do ocorrido.
A suspensão refere-se ao vínculo das vereadoras ao Novo, e não aos mandatos delas na Câmara.
As duas vereadoras registraram boletins de ocorrência nesta quinta-feira (11). Vídeos mostram que as duas começaram a discutir ainda no plenário da Câmara na noite da quarta (10) e seguiram para o banheiro onde Janaina teria tentado enforcar Cris Monteiro, segundo o relato levado pela última para a polícia.
"Fui agarrada, jogada no chão e segurada pelo pescoço. Tive minha peruca arrancada e pisoteada [Cris tem alopecia]. Quando caí no chão do banheiro da Câmara o barulho foi tão ensurdecedor que a GCM teve que arrombar a porta e me resgatar aos prantos do chão!", escreveu a vereadora nas redes sociais.
O motivo da briga, segundo informado, foi por um desentendimento pelo tempo de fala que cada uma teria.
Procurada, Janaína Lima não respondeu em um primeiro momento aos contatos da coluna.
Após a publicação, a assessoria da vereadora disse que Janaína Lima agiu em "legítima defesa do início ao fim" e que também registrou um boletim de ocorrência contra a colega.
"Desde o primeiro minuto agi em legítima defesa e as provas disso já estão com a polícia, onde o caso deve ser tratado", publicou Janaína.
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