Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Entrevista de Lula ao Podpah rendeu 3,4 milhões de visualizações e 310 mil menções, diz FGV
Presença do ex-presidente no podcast teve pico de 280 mil visualizações simultâneas no YouTube
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A entrevista do ex-presidente Lula (PT) ao podcast Podpah nesta quinta-feira (2) gerou mais de 310 mil menções ao político no Twitter e 3,4 milhões de visualizações no YouTube até as 11h desta sexta-feira (3), segundo monitoramento da Dapp/FGV (Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas).
Segundo o levantamento, a participação no programa apresentado por Igão e Mítico teve pico de 280 mil visualizações simultâneas no YouTube.
Os picos de menções no Twitter começaram a ocorrer às 19h, junto ao início da transmissão, e chegaram a alcançar mais de 50 mil menções por hora, com pico de 10.759 menções às 20h. Na mesma fatia de horário, Jair Bolsonaro (PL) teve um pico de 4.050 menções.
Nas menções, os principais temas destacados pelos internautas foram as declarações do ex-presidente sobre superação da pobreza, sobre respeito às minorias e grupos vulneráveis e a respeito de proposta de anistiar estudantes que contraíram dívidas com o Fies, programa de financiamento estudantil.
No mapa das interações feito pela FGV, 41,65% das interações no Twitter partiram de perfis de políticos e militantes ligados ao PT, 6,66% de usuários ligados ao Podpah, 5,40% de usuários ligados ao governo Jair Bolsonaro (como o empresário Luciano Hang), 5,49% de perfis que cobrem entretenimento e celebridades e 4,59% de veículos de imprensa e influenciadores de centro-esquerda.
A Dapp/FGV fez as medições das 11h da quinta-feira (2) até as 11h desta sexta-feira (3).
"Os números mostram que se o Lula conseguir construir uma articulação forte e um manejo inteligente das redes sociais, ele tem capacidade de interlocução e impacto muito grande. Ele pode ter uma amplificação da força que ele já tem. E isso é muito interessante, porque até agora quem hegemonizou o espaço das redes tem sido sempre a direita no Brasil, principalmente de 2018 para cá", diz Marco Ruediger, diretor da Dapp/FGV.
Em mais de duas horas de conversa, em clima de descontração, o petista criticou o presidente Jair Bolsonaro, chamado por ele de "anomalia política", questionou o fim do Bolsa Família e disse que atualmente é "moda se dizer ignorante".
Ao ser questionado sobre o momento do PT, disse que não se pode "sair da periferia" e que é necessário ir onde está a população.
Sobre a eleição de 2022, reafirmou que ainda vai decidir se será candidato, mas se disse disposto a voltar. Criticou outros possíveis adversários, como João Doria (PSDB) —afirmou que, por ser rico, o tucano não tem conhecimento sobre a situação da população.
Também falou sobre a possibilidade de alianças em eventual governo e comparou com as circunstâncias da Alemanha, onde o social-democrata Olaf Scholz só conseguiu um acordo para assumir o poder após conversar com partidos que tinham sido adversários.
Lula, porém, não citou diretamente o nome do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), que vem sendo cotado para uma aliança em que seria vice na chapa do petista em 2022.
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