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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

No centenário do PCB, partidos descendentes vivem turbulência

PC do B enfrenta crise e perde quadros, enquanto Cidadania busca federação para não perder relevância

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No ano do centenário do PCB (Partido Comunista do Brasil), alguns de seus descendentes têm passado por momentos atribulados.

Um deles, o PC do B, vive a pior crise. No ano passado, perdeu seu maior representante, o governador do Maranhão, Flávio Dino, que migrou para o PSB.

O deputado federal Orlando Silva, do PC do B, durante evento da campanha municipal em 2020 - Marlene Bergamo/Folhapress

Agora, a legenda tem recebido críticas internas pela dificuldade em se atualizar e pode perder mais lideranças. O deputado federal Orlando Silva (SP), por exemplo, está deixando a direção nacional da sigla, da qual fazia parte desde 1997.

Ele e a ex-deputada estadual Manuela D'Ávila (RS), que foi vice na chapa de Fernando Haddad (PT) em 2018, podem deixar o partido.

Já o atual Cidadania, que no passado foi PCB e depois PPS, corre o risco de não cumprir a cláusula de desempenho e por isso tenta se juntar a outra legenda.

O partido tem uma das menores bancadas da Câmara dos Deputados, com sete parlamentares, e poderá ficar sem acesso ao fundo partidário nas próximas eleições.

A Executiva Nacional já aprovou a ideia de compor uma federação. MDB, PSDB, Podemos e PDT são os parceiros em análise. Nesse caso, o Cidadania na prática deixará de existir como partido autônomo.

Há ainda um terceiro descendente do antigo Partidão, que mantém o nome PCB, mas é inexpressivo do ponto de vista eleitoral. Não possui representação no Congresso, embora tenha alguma força em movimentos sociais.

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