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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

PSOL está disposto a aceitar Alckmin vice se Lula fizer programa de esquerda

Partido a princípio rejeita ex-tucano, mas considera que compromissos são mais importantes

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Para a ala hoje dominante do PSOL, o programa de governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será o fator fundamental na definição de apoio ao ex-presidente, mais até do que a presença ou não do ex-governador Geraldo Alckmin na chapa como vice.​

O líder sem-teto Guilherme Boulos, uma das lideranças do PSOL - Mathilde Missioneiro/Folhapress

O partido de esquerda não esconde seu descontentamento com a possibilidade de o ex-tucano fazer parte da aliança, posição já expressada por sua liderança de maior visibilidade eleitoral, o líder sem-teto Guilherme Boulos.

Lideranças da legenda, no entanto, afirmam que a presença de Alckmin não significará automaticamente a recusa do PSOL em aliar-se a Lula. Mais importante, dizem, são as propostas em jogo.

Como mostrou a coluna Mônica Bergamo, o partido começa em fevereiro a discutir um programa para apresentar ao PT, com pontos como revogação de teto de gastos, forte agenda ambiental e revisão de reformas feitas nos governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).

A princípio, são compatíveis com o que o próprio Lula vem defendendo, mas há um temor de recuo por parte do PT em caso de aliança com Alckmin, de perfil mais à direita.

Caso os pontos sejam incorporados ao programa de governo, contudo, o PSOL está disposto a tolerar a presença do ex-tucano como neoaliado.

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