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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Simone Tebet vai apostar na bandeira da equidade racial para tentar impulsionar campanha presidencial

Ênfase no tema foi decidida durante reunião da coordenação da campanha nesta quarta-feira (5)

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Em reunião nesta quarta-feira (5), a coordenação da campanha de Simone Tebet (MDB-MS) definiu que apostará na equidade racial como bandeira para impulsionar a candidatura presidencial, que ainda patina nas pesquisas de intenção de votos —ela apareceu com 1% em levantamento do Datafolha publicado em 16 de dezembro, empatada com Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado.

O MDB pretende procurar organizações e empresas para alimentar e promover o debate racial em torno da candidatura da senadora. Algumas dessas conversas já foram iniciadas.

A medida vai ao encontro de projeto de renovação tocado pelo partido nos últimos anos, que inclui a participação mais ativa do núcleo MDB-Afro e a busca por lideranças negras.

Aline Torres, secretária de Cultura de São Paulo, Carol Arão, membro do MDB-Afro e filha do cantor Netinho de Paula, e a enfermeira Mônica Calazans, a primeira pessoa vacinada contra a Covid, são três delas.

Como revelou o Painel, Mônica filiou-se ao MDB e, de acordo com as tratativas com a sigla, será candidata a deputada federal.

A filiação de Carlos Alberto da Cunha, o Delegado Da Cunha, também fazia parte do mesmo movimento. No entanto, por se colocar como crítico do governador João Doria (PSDB), de quem o MDB é aliado em São Paulo, Da Cunha decidiu deixar a sigla para tentar ser candidato por outra legenda.

Lideranças do MDB têm afirmado internamente que a candidatura de Simone é importante para o partido não somente do ponto de vista eleitoral, mas também para a tentativa de construção de uma imagem política renovada para a sigla, mais jovem e mais próxima dos debates contemporâneos sobre raça e gênero.

Segundo levantamento da revista piauí com base em dados da Justiça eleitoral, o MDB foi o partido que numericamente mais elegeu negros nas eleições de 2020, 234. Proporcionalmente, o PSD liderou com 228 de 649, ou seja, 35% do total de prefeitos eleitos.

A enfermeira Mônica Calazans em Itaquera, na zona leste de São Paulo - Ronny Santos/Folhapress

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