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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Na reta final do governo, Doria constrói espaço religioso no Palácio dos Bandeirantes

Obra tem valor de R$ 700 mil e será custeada por doação da iniciativa privada, diz governo

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O governo João Doria (PSDB-SP) está construindo no Palácio dos Bandeirantes um espaço religioso. "O local será aberto a todas as religiões e poderá ser frequentado por qualquer pessoa para reflexão, meditação e orações", diz o governo de São Paulo, em nota.

Segundo publicação no Diário Oficial do estado, o governo receberá doação de R$ 700 mil de uma empresa de logística para realizar as obras no chamado "espaço ecumênico". O valor corresponde à totalidade dos custos com a construção, diz a gestão Doria.

Fachada da entrada principal do Palácio dos Bandeirantes - Bruno Santos-24.abr.2019/Folhapress

"Essa parceria com a iniciativa privada é o mesmo procedimento que, nos anos anteriores, viabilizou a reforma e permitiu reequipar a creche do Palácio dos Bandeirantes, assim como a construção da academia para os funcionários", afirma.

O espaço ficará em área externa e sem edificações do Palácio, diz a administração estadual, que nega qualquer infração ao princípio da laicidade.

"A autonomia do Estado face a qualquer religião garante o respeito à laicidade no Poder Público e, ao mesmo tempo, permite a existência de espaços ecumênicos em sede de Poderes, como já ocorre na Assembleia Legislativa de São Paulo e no Congresso Nacional, entre outros", completa.

O governo não respondeu ao Painel qual é a data prevista para a conclusão das obras. Doria se desincompatibilizará do cargo no final de março para se dedicar à sua pré-candidatura à Presidência.

O tucano tem ouvido de aliados há meses que deveria investir na melhoria da relação com lideranças religiosas, que se desgastou após atritos durante a pandemia da Covid-19. Os religiosos se queixaram de não terem sido consultados com frequência a respeito de medidas restritivas adotadas pela gestão paulista.

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