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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Senadores do PT avaliam que perderam a chance de colar mega-aumento da gasolina em Bolsonaro

Projeto para reduzir impacto do reajuste foi escrito e relatado por parlamentares petistas

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Brasília

Senadores do PT avaliam que perderam a oportunidade de colar no presidente Jair Bolsonaro (PL) o desgaste do mega-aumento dos combustíveis anunciado pela Petrobras em março. Um dos projetos aprovados no Senado para diminuir o impacto dos reajustes é de autoria de Rogério Carvalho (PT-SE) e relatado por Jean Paul Prates (PT-RN).

O presidente Jair Bolsonaro durante solenidade alusiva ao Dia das Mulheres, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress) - Folhapress

Na avaliação desses parlamentares, por se envolver na negociação e tentar chegar a um meio termo para a proposta, o partido não conseguiu fazer o discurso político para vincular o peso no bolso do consumidor à gestão Bolsonaro. Dessa maneira, permitiu à base aliada atribuir a situação à crise internacional e descolá-la do presidente.

Pior, o esforço ainda não teve resultado. O projeto ficou emperrado na Câmara dos Deputados e sequer foi distribuído para um relator.

Para um senador petista, a desorganização na comunicação do partido tem atrapalhado a condução política das bancadas no Congresso Nacional. Com as atenções voltadas, primeiro, para a formação da federação e, depois, para a janela partidária, a percepção é de que faltou fazer o dever de casa.

A situação é agravada pela antecipação do debate eleitoral. Em situações normais, a definição da coordenação de comunicação costuma ficar para mais próximo das convenções partidárias, em julho. No entanto, o partido já discute o lançamento da pré-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no final de abril.

Um ex-dirigente petista avalia, ainda, que a concentração do discurso em Lula também atrapalha. "Ele costuma ouvir, mas não escutar", critica.

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