Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Adversários de Doria definem estratégia para derrubar prévia na convenção
Pelo entendimento de opositores do ex-governador, estatuto deixa brecha em caso de não haver candidatura própria
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Adversários de João Doria no PSDB definiram a estratégia jurídica para derrubar na convenção do partido a candidatura presidencial do ex-governador de São Paulo.
O artigo 152 do estatuto tucano obriga que a convenção homologue o vencedor nas prévias, mas o entendimento dos opositores de Doria é que isso vale apenas se o partido tiver candidato. Portanto, a regra não se aplicaria se a legenda decidir apoiar outra candidatura. Hoje, o nome mais forte é o de Simone Tebet (MDB).
Segundo um anti-Doria, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não pode obrigar o partido a ter candidato. Já os defensores do ex-governador afirmam que o estatuto claramente garante o direito de ele disputar a Presidência.
"O estatuto diz claramente que a convenção deve proclamar o resultado das prévias. Proclamar significa declarar publicamente em voz alta", diz o advogado de Doria, Arthur Rollo. "Por que gastar R$ 12 milhões de dinheiro público com as prévias se é para jogar o resultado no lixo", completa.
O presidente do PSDB do município de São Paulo, Marco Vinholi, também contesta. "A candidatura de Doria foi definida por prévias, com a participação de mais de 30 mil filiados. Creio que a democracia partidaria é um pilar fundamental do PSDB que será respeitado", diz.
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