Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Campanha de Lula pede pé no chão e humildade diante de euforia com Datafolha
Aloizio Mercadante prevê intensificação das provocações golpistas de Bolsonaro
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Diante da euforia entre apoiadores de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com os números do Datafolha divulgados nesta quinta-feira (26), membros da campanha pedem "pé no chão". O deputado José Guimarães (CE), vice-presidente nacional do PT, fala em "calçar as sandálias da humildade".
O ex-ministro Aloizio Mercadante, coordenador do programa de governo de Lula, destaca que em todas as campanhas presidenciais desde 1989 os que lideravam pesquisas a cinco meses venceram. Mesmo assim, ele pede contenção.
"Está consolidada a polarização. Estamos crescendo de forma consistente e generalizada. Quanto mais compararmos os governos Lula com o de Bolsonaro, mais vamos crescer", diz.
Para ele, Jair Bolsonaro (PL) vai intensificar os discursos golpistas.
"Apesar deste cenário muito favorável, temos que manter o pé no chão, trabalhar com humildade e continuar avançando e disputando a rua e as redes. Bolsonaro vem demonstrando desequilíbrio e as provocações dele contra a democracia vão se intensificar", afirma.
"Nossa campanha não tem que aceitar as provocações e deve continuar debatendo a economia e o social e comparando os governos Lula e Bolsonaro. Este é o caminho que explica o nosso crescimento e que nos levará à vitória", conclui.
Guimarães, integrante da coordenação da campanha, diz que a animação da pesquisa não pode fazer com que o PT "durma em berço esplêndido".
"Será uma campanha dura, difícil, mas também muito esperançosa. Precisamos ampliar alianças, colocar cada vez mais a campanha na rua e tratar dos problemas do povo, como desemprego, fome, desnutrição. Isso aglutina, vai juntando as pessoas", defende.
A pesquisa mostrou Lula com 21 pontos percentuais de vantagem sobre Bolsonaro, liderando a disputa presidencial com 48% das intenções de voto no primeiro turno, ante 27% do principal adversário.
O ex-presidente venceria a eleição de 2022 no primeiro turno se o pleito fosse hoje, com 54% dos votos válidos, ante 30% do presidente.
O percentual de votos válidos, que exclui brancos e nulos, é o considerado pela Justiça Eleitoral para declarar o resultado final.
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