Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Ministro França participa de evento em templo da Universal e encontra cúpula da igreja
Chanceler foi convidado de ato de troca das bandeiras da igreja, que é apoiadora de Bolsonaro
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O ministro das Relações Exteriores, Carlos França, participou no último sábado (7) da Cerimônia da Troca das Bandeiras no Templo de Salomão, da Igreja Universal do Reino de Deus, em São Paulo.
A cúpula da entidade estava presente, incluindo o deputado federal Marcos Pereira (Republicanos-SP) e o bispo Renato Cardoso, genro do fundador da igreja, Edir Macedo.
A Universal é uma das principais apoiadoras do presidente Jair Bolsonaro (PL) no meio evangélico e deve se engajar fortemente na campanha de reeleição dele. Em janeiro, a Folha Universal, jornal da igreja, escreveu em editorial que não é possível ser cristão e de esquerda, numa referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
No evento, houve a troca das 142 bandeiras representando os países onde a Universal atua. Participaram representantes de corpo diplomático de 33 países, além do chanceler. É a segunda vez que a Universal troca as bandeiras. Na anterior, em 2019, o então chanceler, Ernesto Araújo, não compareceu.
"O Brasil é um país de grande diversidade cultural e de convívio harmonioso entre pessoas que professam os mais diversos tipos de fé. A diplomacia brasileira tem promovido o diálogo entre religiões como instrumento essencial do combate à discriminação religiosa", disse o Itamaraty, que divulgou o evento em suas redes sociais.
Em homenagem ao Dia das Mães, as bandeiras foram içadas por mulheres. Houve também a apresentação da Orquestra Sinfônica da Polícia Militar do estado de São Paulo.
O Itamaraty afirma que o ministro veio a São Paulo no sábado pela manhã para visitar a Feimec (Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos) e que decidiu então participar da cerimônia.
Segundo o ministério, a presença de França "fazia todo o sentido", tendo em vista o alto número de pessoas do corpo diplomático no ato.
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