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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

PP escala ministros para exaltar Bolsonaro em propaganda partidária

Na base do governo e apostando em reeleição, partido dedica suas peças a reforçar atos do Executivo

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Brasília

O PP decidiu dedicar sua propaganda partidária nacional a exaltar a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL). Para isso, escalou os três ministros que participaram do governo para estrelar suas peças: o da Casa Civil, Ciro Nogueira, o das Comunicações, Fábio Faria, e a ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina.

A estratégia foi adotada até mesmo nas inserções destinadas a incentivar a participação feminina na política. Em uma delas é possível ver Tereza Cristina dizendo que "nós, mulheres progressistas, com o apoio do presidente Bolsonaro, incentivamos o trabalho da mulher do campo".

Já Fábio Faria diz que o Progressistas "trabalha com o presidente Bolsonaro para que o Brasil inteiro fique conectado", fazendo referência à chegada da tecnologia 5G ao país.

Focado também em fazer uma bancada expressiva, o partido optou por usar menos da metade de suas peças em âmbito nacional. Do total, 19 serão exibidas no país todo e 21 inserções serão regionalizadas para que cada estado divulgue suas candidaturas. As inserções em cadeia de rádio e televisão começaram na última quinta-feira (26).

Ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina (PP-MS) ao lado do presidente Jair Bolsonaro. (Foto by EVARISTO SA / AFP) - AFP

O PP integra a base aliada e aposta na reeleição do presidente. Como o Painel revelou, a campanha de Bolsonaro definiu como estratégia usar as peças partidárias como forma de diminuir a rejeição do presidente a 40% até julho.

Caso consigam, projetam caminho menos difícil para a reeleição do chefe do Executivo. O núcleo da campanha é formado por Ciro Nogueira, pelo presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, e pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

A postura, no entanto, contrasta com a disposição em abrir a carteira. A legenda optou por utilizar os R$ 340 milhões a que terá direito do fundo eleitoral exclusivamente para candidaturas parlamentares e a governadores.

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