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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu Virada Cultural

Vereador pede na Justiça que Ludmilla não receba cachê por Virada Cultural

Motivo de ação de Fernando Holiday seria gesto da cantora alusivo a Lula em show

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O vereador paulistano Fernando Holiday (Novo) entrou com representação na Justiça contra a Prefeitura de São Paulo e a cantora Ludmilla, pelo fato de a artista ter feito com a mão o símbolo "L" durante a Virada Cultural, no último domingo (29), em São Paulo.

A cantora Ludmilla, durante show da Virada Cultural, em São Paulo - Bruno Santos/Folhapress

O gesto representando a letra, embora possa ser uma referência ao nome da cantora, é mais frequentemente associado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que deve ser candidato neste ano.

A cantora saiu de cena com o telão do palco se alternando entre as cores vermelho e branco, as mesmas do PT.

Na ação, Holiday pede que o cachê para Ludmilla por sua participação no evento não seja pago –e, caso a despesa já tenha sido feita, que o dinheiro seja restituído para os cofres públicos.

"O município promoveu com a cantora um evento cultural, que entretanto ficou marcado pela grande manifestação política em favorecimento de um pré-candidato", diz a ação.

O caso, de acordo com o vereador, é similar ao da cantora Daniela Mercury no Dia do Trabalhador, em que houve diversas referências de apoio a Lula. O cachê dela de R$ 100 mil foi devolvido.

"É inconcebível que o município promova um evento que ignore completamente a justificativa para sua realização e se torne um showmício, ignorando até mesmo a legislação eleitoral", afirma a representação. A cantora deve receber R$ 200 mil pelo show.

Procurada, a prefeitura não se manifestou até a publicação deste texto. O Painel não conseguiu contato com a assessoria de Ludmilla.

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