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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Renan e Randolfe podem repetir dupla da CPI da Covid em comissão do MEC

Outros senadores que se destacaram no ano passado devem se afastar para cuidar das próprias eleições

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Brasília

Caso a CPI do MEC venha a ser instalada, a oposição já se articula para reeditar a dobradinha Renan Calheiros (MDB-AL) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) no comando do colegiado.

Os dois formaram a linha de frente na CPI da Covid, com Renan na relatoria e Randolfe como vice-presidente. Dessa vez, no entanto, Renan seria o presidente e Randolfe o relator.

A justificativa é de que estariam afinados e não são candidatos neste ano. Randolfe faz coro por uma posição de destaque ao colega: "Renan como presidente seria importante porque ele fez um bom trabalho na Covid e não afrouxa, não cede a pressões, faz o confronto", disse.

Conforme o Painel relatou, Renan deve reassumir seu mandato se a CPI do MEC for instalada no Senado. Ele tirou licença para se dedicar à eleição de seu filho, o ex-governador Renan Filho (MDB).

Comando da CPI da Pandemia: o presidente, Omar Aziz (PSD-AM), o vice-presidente Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e o relator, Renan Calheiros (MDB-AL). Foto: Pedro França/Agência Senado - Pedro França/Agência Senado

Outros senadores que se destacaram na CPI que se iniciou em 2021, contudo, não devem ter o mesmo protagonismo. A começar pelo presidente, Omar Aziz (PSD-AM), que deve focar na sua candidatura no Amazonas.

Simone Tebet (MDB-MS), pré-candidata à Presidência da República, afirma que sua participação dependerá do líder do partido, Eduardo Braga (AM), mas que é cedo para qualquer avaliação pois o requerimento sequer foi protocolado ainda.

Entre governistas, figuras de destaque também devem se ausentar. O senador Marcos Rogério o (PL-RO), um dos principais representantes da tropa de choque na CPI da Covid, teria que dividir os trabalhos com a sua candidatura ao governo de Rondônia.

Já Luiz Carlos Heinze (PP-RS) é pré-candidato ao governo do Rio Grande do Sul.

Randolfe reuniu as assinaturas necessárias para a instalação da CPI para investigar as suspeitas sobre o Ministério da Educação na última quinta-feira (23).

O requerimento para a criação da comissão passou a contar com 28 assinaturas, uma a mais que o mínimo necessário. Endossaram o documento os senadores Giordano (MDB-SP) e Izalci Lucas (PSDB-DF).

Após o requerimento ser protocolado, a instalação da CPI vai depender da leitura do documento em plenário pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Ele já adiantou, porém, considerar que a proximidade do período eleitoral "prejudica o escopo de uma CPI".

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