Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Após escândalo na Caixa, Tebet apresenta projeto para criar ouvidorias da mulher em estatais
Pré-candidata à Presidência protocolou proposta pela qual estrutura deverá ser comandada por mulher
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Pré-candidata a presidente, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) apresentou um projeto para alterar a Lei das Estatais e exigir a existência de Ouvidorias da Mulher ligadas ao Conselho de Administração de empresas públicas e de economia mista.
Pela proposta, a estrutura deverá ser comandada por uma diretora mulher, com autonomia operacional e orçamentária.
A proposta foi protocolada após as denúncias envolvendo o ex-presidente da Caixa Econômica Federal Pedro Guimarães.
"A Lei das Estatais, que tantos desmandos evitou e tantos avanços trouxe, nada diz a respeito de estratégias das empresas controladas pelo Poder Público para prevenir e combater o assédio e a violência contra a mulher", justifica Tebet no texto.
Segundo ela, uma mudança na legislação não acarreta de imediato em mudança de consciências, mas é um passo necessário.
"Num mundo em que o direito de toda mulher a não ser violentada não é sequer respeitado, porém, torna-se necessária essa mudança da lei para que os comportamentos se amoldem a essa norma, e para que, especialmente nas empresas estatais brasileiras, as mulheres saibam que têm um ambiente não apenas de prevenção do assédio e da violência, mas também uma organização dotada de mecanismos institucionais para o combate a esse mal", diz.
Após as denúncias, o governo federal indicou Daniella Marques para presidir o banco. Em entrevista à TV Record neste domingo (3) ela afirmou que irá criar um comitê de crise para apurar os episódios narrados pelas vítimas e identificar outros possíveis envolvidos.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters