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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu forças armadas

Aliados de Bolsonaro reagem com desdém a leitura de cartas

'Se transformou em pequeno comício', ironizou o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira

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Brasília

Aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) reagiram com desdém aos atos pró-democracia desta quinta-feira (11).

O ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Augusto Heleno, afirmou não ter acompanhado porque não tem tempo para perder com "bobagem". "Não tenho tempo para perder com isso, não. Acho isso uma bobagem muito grande", declarou.

Público acompanha do lado de fora da Faculdade de Direito da USP (no Largo Sao Francisco) a leitura dos manifestos pela democracia feita no pátio das Arcadas (Foto: Eduardo Knapp/Folhapress, MERCADO). - Folhapress

Já o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI) avaliou que a leitura da Carta às Brasileiras e aos Brasileiros teve adesão somente daqueles que já não votam no presidente, sem impacto em seus eleitores. "Se transformou em comício, um pequeno comício."

Ao ser questionado se a adesão de pesos pesados do PIB e de banqueiros não poderia ter influência além da bolha da esquerda, o ministro riu e respondeu: "Banqueiro influenciar?".

O ministro das Comunicações, Fábio Faria (PP-RN) afirmou não ter acompanhado os atos porque passou o dia imerso em um seminário relacionado ao 5G.

Capitais brasileiras como Rio de Janeiro, Salvador, Porto Alegre e Recife registraram atos em universidades e manifestações nas ruas em defesa da democracia, nesta quinta-feira.

Os protestos reuniram estudantes, professores, sindicalistas, movimentos sociais e entidades da sociedade civil.

No Rio, o ponto alto foi a leitura de uma carta na PUC. Em Porto Alegre, o ato teve participação por vídeo do ministro aposentado do STF (Supremo Tribunal Federal) Nelson Jobim.

O ápice foi um ato na Faculdade de Direito da USP em que foi lida, sob aplausos e falas contra o autoritarismo, a carta iniciada na instituição e assinada por mais de 970 mil pessoas.

O texto, que não cita diretamente Bolsonaro, mas prega a manutenção do Estado democrático de Direito e o respeito às eleições diante das ameaças golpistas do presidente de contestar o resultado e questionar as urnas eletrônicas, foi precedido da leitura de outro manifesto, endossado por mais de cem instituições.

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