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Editado por Guilherme Seto (interino), espaço traz notícias e bastidores da política. Com Catarina Scortecci e Danielle Brant

Descrição de chapéu Folhajus universidade

Carta pela democracia será lida em jogral e deve ter secretária de Justiça como oradora

Eunice Prudente é professora da Faculdade de Direito da USP e referência nos movimentos negro e feminista

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São Paulo

A leitura da carta pró-democracia nesta quinta-feira (11) na Faculdade de Direito da USP, no centro de São Paulo, será feita em uma espécie de jogral, com oradores lendo diferentes trechos do documento. O formato é tradição na faculdade.

Segundo a coluna Mônica Bergamo, serão 15 oradores ao todo.

Uma das pessoas encarregadas de fazer a leitura deverá ser Eunice Prudente, que atualmente é secretária municipal de Justiça de São Paulo.

Ela é professora da Faculdade de Direito da USP, foi secretária estadual de Justiça (2007-2008) e autora da primeira tese a propor a criminalização da discriminação racial, aprovada em 1980 e publicada no livro "Preconceito Racial e Igualdade Jurídica: a cidadania negra em questão".

Prudente é advogada e referência nos movimentos feminista e negro.

Eunice Prudente, secretária municipal de Justiça, durante evento no Theatro Municipal de São Paulo - Zanone Fraissat-11.abr.2022/Folhapress

O documento que será lido na faculdade não cita diretamente Jair Bolsonaro (PL), mas critica com contundência "ataques infundados" ao sistema eleitoral e ao "Estado democrático de Direito tão duramente conquistado pela sociedade brasileira".

Embora não seja mencionado, o próprio presidente entendeu que o texto é endereçado a ele e passou a fazer críticas ferozes, dizendo que a "cartinha" foi assinada por pessoas sem caráter, caras de pau e até mesmo por empresários "mamíferos".

A carta já teve a adesão de 858 mil pessoas até esta quarta (10).

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