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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu América Latina

Criticada por Bolsonaro, Nicarágua participou de reunião de presidente com embaixadores

Relação do PT com o ditador Daniel Ortega tem sido explorada pelo chefe do Executivo

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Citada por Jair Bolsonaro (PL) nos últimos dias como exemplo do apreço do PT por ditaduras, a Nicarágua foi convidada pelo governo para a já famosa reunião com embaixadores, em que o presidente questionou a confiabilidade do processo eleitoral.

Na lista de participantes do evento, obtida pelo Painel via Lei de Acesso à Informação, consta a presença de Lorena del Carmen Martinez, embaixadora no país centro-americano.

A Nicarágua é uma ditadura governada por Daniel Ortega, que tem laços históricos com o PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Imagem divulgada pela assessoria de Daniel Ortega mostra o ditador da Nicarágua ao lado da mulher, a número 2 do regime, Rosario Murillo, após votar em Manágua - Cesar Perez - 7.nov.21/Divulgação Presidência/AFP

Essa proximidade vem sendo explorada pelo presidente como evidência da falta de compromisso petista com a democracia. Um exemplo ocorreu na resposta dada por Bolsonaro à Carta aos Brasileiros lida na quinta-feira (11).

"Acredito que a 'carta pela democracia', que foi lida na micareta do PT, teve algumas de suas páginas rasgadas, principalmente nas partes em que deveriam repudiar o apoio, inclusive financeiro, a ditaduras como Cuba, Nicarágua e Venezuela", afirmou Bolsonaro.

Ele também mencionou o caso nicaraguense em encontro recente que teve com a Febraban.

Bolsonaro durante evento com embaixadores - Reprodução

Na lista da reunião, não consta representante de Cuba. Já os venezuelanos foram representados pela diplomata Maria Teresa Belandrio, enviada do autoproclamado presidente do país, Juan Guaidó, no Brasil.

A reunião foi prestigiada por pouco mais da metade do corpo diplomático presente em Brasília.

Das 132 missões oficiais estrangeiras presentes no Brasil, 72 enviaram representantes, ou 54,5% do total. As outras 60, equivalentes a 45,5%, não se fizeram presentes.

Muitas, segundo o Painel apurou, simplesmente ignoraram o convite. Outras não puderam estar por não ter embaixador no país no momento, como Argentina, Chile e China. Outros importantes parceiros comerciais que não compareceram foram Japão, Singapura e Austrália.

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