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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

MST vai doar cestas por seis meses para mulher humilhada por apoiar Lula

Empresário disse que, como ela decidiu votar no petista, não receberia mais doação de marmitas

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São Paulo

O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) localizou Ilza Ramos, a mulher que aparece em vídeo na redes sociais sendo humilhada pelo empresário Cássio Cenali por declarar seu voto em Lula (PT), e decidiu doar cestas de produtos da reforma agrária para ela por ao menos seis meses.

As cestas contêm itens produzidos por assentamentos e acampamentos do MST, como o arroz orgânico Terra Livre, feijão, suco de uva, café, melado, açúcar mascavo, geleia. Eles são comercializados no Armazém do Campo, rede de lojas do movimento.

O vídeo foi publicado neste sábado (10) nas redes sociais dos Jornalistas Livres e viralizou desde então.

Nele, Cenali pergunta a ela para quem vai será seu voto. Após ouvir que ela apoiará o petista, ele diz que aquela seria a última doação de marmita que ganharia.

"Ela é Lula. A partir de hoje não tem mais marmita", afirma ele após ouvir que a senhora tem preferência pelo petista. "A senhora peça para o Lula agora, beleza?", completa Cenali, que nas redes sociais que apagou compartilhava mensagens de apoio a Jair Bolsonaro (PL).

O MST localizou Ilza por meio de seu assentamento em Itapeva, cidade onde ela mora, e entregou a primeira cesta neste domingo (11).

A disseminação do vídeo nas redes sociais gerou uma movimentação em apoio à mulher e em repúdio a Cenali, que gravou novo material pedindo desculpas.

"A fome é culpa da falta de compromisso de quem governa o país. Negar ajuda para alguém que passa dificuldades por divergência política é falta de humanidade. Minha solidariedade com essa senhora e sua família", afirmou Lula pelo Twitter.

O MST calcula que, desde o início da pandemia da Covid-19, doou mais de 7.000 toneladas de alimentos e 2 milhões de marmitas para famílias em situação de fome e insegurança alimentar.

Cesta de produtos da reforma agrária que será entregue pelo MST - Divulgação

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